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Brigitte Bardot lidera campanha contra sacrifício de animais

5 de janeiro de 2011
2 min. de leitura
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A atriz Brigitte Bardot e outros ativistas dos direitos dos animais lançaram hoje (4) uma campanha, na França, contra a tradição islâmica e judaica de matança de animais em rituais religiosos, anuncia a AFP. “Não posso continuar a aceitar que para se agradar a um deus, cortem os pescoços aos animais, como na Idade Média, sem os sedarem antes, quando temos métodos modernos para prevenir o sofrimento dos animais”, explicou à AFP.

A Fundação Brigitte Bardot e outros seis grupos de defesa dos direitos dos animais vão afixar por toda a França mais de dois mil cartazes com a imagem da cabeça de uma vaca e um texto denunciando o sacrifício de animais. O objetivo desta campanha, de acordo com a atriz, é o de “alertar e informar os consumidores”, uma vez que “sem etiquetagem específica, o consumidor é voluntariamente mantido na ignorância sobre o método de matança”.

A regulamentação europeia, que exclui a obrigatoriedade de atordoar o animal antes da sua matança quando esta ocorre no âmbito de um ritual religioso, está a tornar-se regra em muitos matadouros, denunciam os promotores da campanha. De acordo com a Fundação Brigitte Bardot, cerca de 60% da carne de animais abatidos em matadouros segundo o ritual muçulmano, e mais de 70% da carne de animais mortos de acordo com o ritual judaico, entram no circuito comercial sem que os consumidores tenham conhecimento disso.

França é o país europeu com a maior comunidade islâmica, estimando-se que ali vivam entre 5 a 6 milhões de muçulmanos, maioritariamente oriundos do Magrebe e da África Subsariana. O consumo de produtos halal (termo árabe do Alcorão que significa “lícito” ou “permitido”) está a crescer, principalmente entre as gerações mais novas. O número de judeus que vive em França ronda os cerca de 700 mil.

Fonte: Jornal de Notícias

Nota da Redação: Método nenhum utilizado para tirar a vida de um ser senciente é concebível. Portanto, devemos defender sobretudo o direito dos animais à vida, e não nos limitarmos a definir métodos “menos cruéis” de tortura e assassinato. Os animais querem viver e não serem mortos com piedade.

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