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Dez maiores vitórias para os animais em 2010 inspirando novas conquistas

31 de dezembro de 2010
5 min. de leitura
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Por Camila Arvoredo  (da Redação)

Foto: Reprodução/Animals Change

Com todas as batalhas realizadas para proteger os animais, é fácil ficar desencorajado sobre as possibilidades de existência de uma sociedade mais humana, mas apesar das tragédias, várias vitórias foram obtidas no ano de 2010 nos EUA e embora ainda se tenha muito trabalho pela frente, às vezes pode-se reservar um pequeno momento para celebrá-las.

Abaixo seguem dez grandes vitórias do ano de 2010, segundo o site “Animals Change”, que podem inspirar a luta para o próximo ano com esperanças para os animais.

British Petroleum (BP) pára de queimar tartarugas vivas: quando o “Fundo de Defesa Legal Animal” (“Animal Legal Defense Fund”), o “Centro para a Diversidade Biológica” (“Center for Biological Diversity”), a “Rede de Restauração da Ilha das Tartarugas” (“Turtle Island Restoration Network”) e o “Instituto de Bem-Estar Animal” (“Animal Welfare Institute”) souberam que a BP estava queimando espécies ameaçadas de extinção de tartarugas marinhas com a limpeza do óleo derramado no incidente do início do ano, elas ameaçaram processá-la. No meio do pesadelo do vazamento de óleo, esta ameaça – suportada por milhares de e-mails mandados para a BP – aumentou a atenção da companhia e resgatadores obtiveram permissão de começar o trabalho de salvamento das tartarugas.

Esmagamento da indústria de “crush videos”: muitas pessoas nunca ouviram falar dos “crush videos” antes da proibição pela Suprema Corte Estado-unidense. Grupos de proteção animal e advogados dedicaram muitos esforços para rechaçar a doentia indústria de vídeos fetichistas, modificando os duplos sentidos da lei que já existiam há muito, e permitindo que uma nova lei fosse criada e aprovada.

Consumidores conscientes protegidos contra a rotulagem de peles verdadeiras como peles falsas: devido a um buraco nas leis de rotulagem, pessoas que comprassem peles por menos de 150 dólares, recebiam informações falsas a respeito da procedência do produto, o qual sempre aparecia como pele falsa. A “Sociedade Humana dos Estados Unidos” (“Humane Society of the United States”) expôs o problema e pressionou o Congresso para fechar o buraco da lei e proteger tanto consumidores, quanto animais.

Serviço de proteção de animais domésticos livre da discriminação contra centro de criação: em julho, o Departamento de Justiça estado-unidense, designou que as cidades do pais não podem utilizar as suas legislações específicas, destinadas a centros de criação, contra serviços de proteção animal, forçando-as a reavaliarem seus critérios de proibição contra centros de criação de filhotes.

Congresso ajuda a manter os tubarões fora da sopa: embora a prática de cortar as barbatanas de tubarões vivos e jogar seus corpos no mar já fosse proibida, esta rede legal estava cheia de incongruências. Grupos de proteção à vida selvagem, como a organização “Oceana” lutaram duramente para conseguir do governo federal proteções aos tubarões e pouco antes das férias, eles foram presenteados com o “Ato de Conservação dos Tubarões” (“Shark Conservation Act”).

Vitórias locais nos EUA (e que ajudam animais em toda a parte)

Polícia de Oakland adianta-se na luta contra os disparos em cachorros: o “Centro de Tiros Familiar de Animais Domésticos” tornou-se um assunto constante na mídia este ano. Depois de dois incidentes que mataram dois animais e uma enxurrada de e-mails de membros da comunidade “Change.org”, chegando a mais de 2.000, a policia de Oakland se juntou ao SPCA da Baia Oeste para criar um programa intensivo de treinamento sobre comportamento animal e pedindo que os departamentos do outros estados façam o mesmo.

Primeiro registro nacional de abusadores de animais promulgado: no começo do ano, o “Fundo de Defesa Legal Animal” (“Animal Legal Defense Fund”) iniciou uma campanha para a criação de um registro de criminosos que tenham cometido crimes contra animais. Oficiais estaduais e locais de todo o país apoiaram a idéia, mas o Condado de Suffolk em Nova Iorque foi o primeiro a criar o registro. Existe a certeza de que a criação de novos registros se espalharão pelos EUA.

832 queixas feitas de crueldade contra porcos: saber que próximo de mil queixas de qualquer tipo foram feitas de uma vez, é bem incomum, mas quando elas se relacionam à crueldade praticada contra animais de fazendas, a excentricidade é maior ainda; oficiais do Condado de Fulton, na Pensilvânia concluíram que deixar ao redor de 800 porcos trancados num celeiro para morrer não era nada normal, mesmo para os padrões da agropecuária, o que os levou a fazer queixas contra cada uma das pessoas envolvidas.

Coexistência torna-se a norma para a vida selvagem urbana: O Conselho de Washington D. C. aprovou uma das leis mais importantes para a proteção da vida selvagem nos EUA. Sob a nova legislação, armadilhas desumanas e métodos de extermínio não serão mais permitidos contra animais urbanos e tanto a realocação como a reabilitação tornam-se lei.

O “Abrigo de Animais de Garland” fecha a sua câmara de gás: embora já proibida em diversos estados norte-americanos, alguns abrigos ainda utilizam câmaras de gás para matar animais desabrigados. Até recentemente, o “Abrigo de Animais de Garland”, no Texas era um deles, mas depois de um ano de protestos encabeçados por manifestantes locais e mais de 2.000 e-mails mandados pela comunidade do “Change.org”, a câmara de gás foi desmantelada e substituída por métodos considerados mais humanos. Como o advogado Dr. John Pippin disse ao jornal “Dallas News” quando a câmara de gás de Garland caiu: “Vocês podem lutar por toda a cidade. Vocês são as vozes dos animais e esta vitória prova que podemos fazer a diferença quando lutamos por eles”.

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