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Animais são presos e condenados à morte sob as acusações mais absurdas

20 de dezembro de 2010
3 min. de leitura
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Aconteceu em uma prisão de Kgotla, em Botswana: uma galinha foi torturada e morta. O crime da ave foi aparecer no meio de uma cerimônia religiosa em prol da chuva. Os policiais e a justiça concluíram que não chovia em Kgotla por causa dela.

Na Argentina, uma outra ave acabou presa, sob a acusação de ter danificado uma máscara de cerâmica. Inicialmente alojada no pátio do presídio, ela acabou transferida para uma cela comum, sob o olhar espantado dos demais detentos.

Já no México o preso foi um burro. O crime dele, segundo consta, foi ter mordido um cidadão e dado um coice em outro. Curiosamente, o burro resistiu à prisão, e foram necessários doze policiais para enfiá-lo em uma das celas da cadeia local, diante dos apavorados presidiários que lá estavam. Entrevistado, o chefe de polícia declarou que, em sua área de atuação, quem cometer um crime vai preso – não importando quem seja!

Um outro burro também foi preso  no distante Egito. O animal foi preso  porque  “roubou”  algumas espigas de milho de uma plantação.

Quem também acabou presa foi uma cabra nigeriana. Segundo a diligente polícia local, a acusação que pesava sobre o animal era de tentativa de assalto à mão-armada.Para complicar ainda mais a questão, o objeto do crime seria um reluzente automóvel Mazda 323. Entrevistado, um dos policiais declarou que “não podia confirmar a culpa da cabra, mas somente que ela estava sob custódia”.

Há também aqueles que são vítimas de crimes. Uma cabra residente em Matosinho, em Moçambique, foi estuprada. O caso acabou em processo – pede-se na Justiça que o estuprador seja obrigado a “casar” com a vítima.

Na Índia, outra vaca estuprada foi  condenada à morte por um tribunal local sob a alegação de que teria “seduzido” o estuprador.

Na Hungria, um elemento foi parado pela polícia em uma blitz. E eis que um horrorizado policial constatou que dentro do veículo, um Renault de reduzidas dimensões, estavam nada menos que 12 porcos sequestrados, cada um pesando cerca de 30 quilos – os pobres suínos mal podiam se mexer.

Mas talvez a surpresa deste policial não tenha sido tão grande como a de um seu colega da África do Sul, ao encontrar dentro de um pequeno Fiat Uno duas vacas e dois bodes. Poucas semanas antes um outro carro popular, do tamanho de um Fusca, transportava duas vacas e sete bodes furtados ao ser parado pela polícia.

O pior é que nem mortos os animais são deixados em paz. Basta dizer que na Austrália um meliante decidiu assaltar os transeuntes armado com o focinho de um tubarão-serra.

A grande verdade é que diante desta orgulhosa humanidade, que já foi à Lua e quer ir a Marte, nunca foi tão adequada a advertência de Beecher: “Em se tratando de fidelidade, devoção, amor, muitos homens estão aquém do cão ou do cavalo. Que maravilhoso seria se pudessem, ao menos antes do julgamento final, afirmar: ‘Eu tenho amado tão verdadeiramente ou sido tão decente quanto o meu cão.’ E ainda assim os chamam de ‘apenas animais’”.
Com informações de Zwela Angola Notícias

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