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Dicas sobre procedimentos com animais para tutores que viajam durante as férias

17 de dezembro de 2010
5 min. de leitura
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Com o fim de ano se aproximando, confira algumas dicas sobre procedimentos com os animais na hora de viajar.

Transporte

Viagens longas podem causar estresse aos animais, por isso alguns cuidados são essenciais.

De carro: Se seu animal não está acostumado a andar de carro, a dica é apresentar o veículo para ele. Dê algumas voltinhas alguns dias antes da viagem. Os animais deverão ser acomodados no banco de trás, com fluxo de ar e temperatura adequada. Não deixe que o animal coloque a cabeça para fora do carro – além de perigoso para ele, o condutor do veículo poderá ser multado caso tenha fiscalização na estrada. Existem hoje no mercado três produtos indispensáveis para uma viagem com animais: você pode escolher entre cinto de segurança próprio para cães, caixinha de transporte, ideais para gatos, ou ainda grades de proteção.

De ônibus: a companhia rodoviária deverá ser consultada com antecedência, já que cada empresa tem a sua regra. Em geral, as empresas aceitam apenas animais de pequeno porte e que estejam em caixas de transporte.

De avião: Para viagens nacionais, o Ministério da Agricultura exige atestado de vacinação e de saúde emitidos por um médico veterinário. Para viagens internacionais é necessário que seja solicitado ao Ministério da Agricultura o Certificado Zoo-Sanitário Internacional. Consulte o Consulado do país de destino para verificar quais as exigências para a entrada do animal. Os animais deverão ser transportados em caixas de transportes, que lhes permitam espaço suficiente para que consigam se levantar e se virar. Algumas companhias aéreas permitem que animais de pequeno porte viagem junto com os passageiros. Consulte a empresa para verificar quais as dimensões e tipos de caixas de transporte, se há necessidade de sedação e reserva de número de animais por vôo. Não esqueça de levar o bichinho ao veterinário para verificar se sua saúde está em ordem. Além disso, é importante que o animal se sinta bem e confortável na caixa de transporte. Faça a adaptação dois dias antes da viagem: coloque um brinquedo ou petiscos dentro da caixa e tente fazê-lo dormir ali por no mínimo duas noites, isso ajudará a diminuir o estresse durante a viagem.

(Foto: Reprodução/Criativa)

Alimentação

O ideal é que os animais estejam em jejum de água e comida de no mínimo duas horas antes da viagem. Isso evita que eles passe mal durante o percurso. Forneça nas paradas um mínimo de água (só para molhar a boca), apenas para refrescar se estiver muito calor.

Antes da viagem

Faça com que o bichinho faça xixi antes de sair de casa, pois dificilmente ele fará durante a viagem. Tempo prolongado sem urinar pode causar infecções urinárias e obstrução de uretra.

Paradas

Em viagens longas e quentes, faça paradas a cada três horas para que o animal beba água. Urine e estique as patas. Pare o carro sempre na sombra, deixe as janelas abertas o suficiente para ventilar sem que o cão consiga escapar. Durante uma viagem, os gatos não devem sair da caixa de transporte, pois, se estiverem estressados com o movimento, barulhos e novas situações, eles podem fugir.

Gatos

Caso o gato recuse água devido ao estresse, dê a ele o caldinho de uma ração úmida (latinha) ou semiúmida (sachê).

Medicação

Consulte um médico veterinário para indicação de medicamentos caso o animal sofra de enjôo, estresse ou excitação. Alguns medicamentos podem diminuir esses sintomas.

Doenças

Consulte o médico veterinário para verificar a vermifugação do animal. A dilofilariose ou verme do coração, uma doença parasitária dos cães, mas que também pode afetar os gatos, é frequente em locais como praias e sítios.

Se ele fica e você vai…

Hospedagem

Os animais podem ser deixados em hotéis para cachorros, em parentes próximos ou mesmo na própria casa, quando há alguém para cuidá-los. A escolha do lugar dependerá do animal e do tutor. Hotelzinho é uma boa opção para animais sociáveis e de fácil adaptação. Quando alojados em hotéis, é importante que o tutor conheça o local e as atividades realizadas para exercitar e distrair o animal. Quando são deixados em casa de parentes ou mesmo na própria casa, é mais difícil se sentirem deprimidos. Caso fiquem em casa sozinhos é necessário que o responsável pela comida e água dê um pouquinho de atenção para que o pet não se sinta tão solitário. Além disso, brinquedos também ajudam. Normalmente, em cães, é difícil ocorrer alguma coisa mais grave. O mais comum é a perda de peso devido à má ingestão dos alimentos. Os gatos, no entanto, podem desenvolver a lipidose hepática, que ocorre, muitas vezes, após situação de estresse – e pode ser fatal.

Alimentação segura

Para que o animal sofra menos com a mudança de rotina inclua petiscos na alimentação diária. Para os animais que ficam hospedados em hotéis, é muito importante que o tutor deixe a ração a que o pet está acostumado, para evitar transtornos gastrointestinais.

Não o deixe sozinho

Não deixe o seu animal sozinho em casa sem nenhum cuidado. A água e a alimentação em “estoque” não são garantias de que não haverá falta de suprimentos para o animal. Deixá-lo por muito tempo sozinho também pode aumentar o estresse que já esta sendo causado pela ausência do tutor e pela mudança na rotina. Também não vale abandonar o pobre do bichinho que não tem culpa se o hotel não aceita animais. Abandono é crime, e a pena é a detenção de três meses a um ano e multa.

Fonte: Criativa

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