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CCZ de Aracaju (SE) mantém campanha para adoção de cães e gatos

14 de dezembro de 2010
2 min. de leitura
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O Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) da Prefeitura de Aracaju (SE) mantém permanentemente campanha de adoção de animais sem lar, recolhidos nas ruas da capital. Atualmente cerca de 30 bichinhos, entre cães e gatos, aguardam a oportunidade de encontrar um dono. De acordo com o coordenador do CCZ, Paulo Tiago, no local existem animais adultos, mas também muitos filhotes. A grande maioria é de animais que vivem abandonados nas ruas. As pessoas ligam e nós vamos até o local para acolhê-los, explica.

Quando chegam ao Centro os animais recebem tratamento especial. Aqui eles passam por tratamento com o veterinário, recebem as vacinas, tomam banho e recebem a alimentação adequada, diz Tiago. Sejam levados pelos próprios donos ou retirados das ruas pelas equipes de apreensão, os bichinhos acolhidos no CCZ geralmente estão debilitados. Infelizmente, nesses casos, a única opção é a eutanásia. Isso acontece quando o animal está infectado com doenças virais, como a leiximaniose, quando apresenta casos neurológicos sem cura, ou caso apresente alguma fratura exposta, afirma Paulo Tiago.

O Centro conta com uma grande população de gatinhos à espera de um tutor. Já o número de cães saudáveis aptos a ganhar um lar é menor. “Assim que chegam, os cães são logo adotados, principalmente os de raça. Mantemos aqui um cadastro permanente porque muitas vezes as pessoas chegam e não encontram cachorros, por exemplo. Se, ocasionalmente, chega algum que preencha as características, telefonamos para a pessoa e ela vem buscar o animal”, conta o coordenador.

Famosos

A causa da adoção de animais se fortalece a cada dia e personalidades do mundo todo assumem publicamente sua simpatia pelos animais de rua. Celebridades internacionais como Paris Hilton, George Clooney e Mickey Rourke já aderiram à causa. No Brasil famosos como Betty Gofman, Preta Gil, Sheron Menezes, o ex-técnico da seleção Dunga e muitos outros já declararam seu apoio à adoção.

Em Aracaju quem resolveu adotar um bichinho foi o maestro da Orquestra Sinfônica de Sergipe, Guilherme Mannis. Ele explica que sua esposa, Rossevanya Andrade, encontrou um filhote de gato bastante debilitado, na porta do Teatro Tobias Barreto. Hoje Fígaro é o xodó da família. De acordo com Rossevanya seu objetivo, a princípio, era apenas levar o filhote ao veterinário e entregá-lo a outra pessoa. Quando eu estava no consultório e vi o gatinho bem cuidado, tomado banho, vacinado mas todo tristinho, não teve jeito, levei ele para casa e agora Fígaro faz parte da família, afirma Rossevanya.

Adoção

Quem tiver interesse em levar um amigo para casa, basta se dirigir ao Centro de Controle de Zoonoses com um documento de identificação e preencher um cadastro com os dados e preferências em relação ao animal. Antes da adoção ser efetuada, o bichinho recebe vacina contra a raiva. O telefone do CCZ é 3179-3565.

Fonte: Plenário

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