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Berçário de aves nas margens da Billings (SP) pode não resistir à poluição

9 de dezembro de 2010
1 min. de leitura
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Imagem: Reprodução/G1

A viagem desta quarta-feira (8) do flutuador pelas represas paulistas encontrou um refúgio ecológico. A região por onde o flutuador passou faz parte da Área de Proteção Ambiental do Bororé Colônia, à beira da Represa Billings, em SP. São 90 quilômetros quadrados protegidos, mas só a lei não basta. “Nós temos que ter uma fiscalização muito intensa e um grande pacto social para que essas áreas sejam protegidas devidamente”, afirma Cândida Macário, moradora.

Um dos trechos das margens da Billings é um berçário de aves. Um lugar de Mata Atlântica bem preservada. As garças são maioria e o lugar fica agitado quase o ano todo. As aves põem e chocam os ovos. Elas só deixam a região quando os filhotes já podem voar.

A poluição é uma ameaça e a água sofre as consequências. Hoje as algas voltaram a aparecer e foi assim durante todo dia. Na superfície o flutuador registrou bons índices de oxigênio, mas a dois metros de profundidade os índices foram ruins.

A família Kumikawa tem uma chácara na região desde a década de 60. De lá pra cá algumas coisas mudaram, outras estão do mesmo jeito. “Muita população nova, muitos moradores novos. A gente vê tucanos, araras, esquilos, papagaio, lagarto, cobra”, conta Daiana Kumikawa.

O grande desafio é manter o que não foi destruído. Com isso todos saem ganhando.

Assista, aqui, ao vídeo da reportagem:

Fonte: G1

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