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Ursinhos carinhosos. Humanos, nem tanto

6 de dezembro de 2010
1 min. de leitura
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O homem é um bicho muito esquisito. Uma das provas dessa esquisitice você encontra na relação que temos com os ursos.

Quando somos ainda nenês, ganhamos ursinhos de pelúcia, e alguns deles viram nossos primeiros “amiguinhos”. São ursinhos sorridentes, fofos e de braços abertos, sempre prontos a serem abraçados ou lambidos na cara.

Ursos sempre foram personagens simpáticos ou bobos nos desenhos animados. No máximo malandros benignos como Zé Colméia e seu companheiro Catatau. Existe uma indústria de brinquedos e mídia ao redor dos personagens Ursinhos Carinhosos.

Amamos os ursos. E poucas espécies sofrem mais na mão dos humanos. Ursos “dançantes” são exemplo disso. Essa é uma tradição milenar nos povos do leste europeu, e especialmente entre ciganos. Você vê pelas ruas um sujeito sorridente puxando um urso enorme pela coleira. O “artista” toca seu instrumento musical, o urso move as patas traseiras para cima e para baixo, como se estivesse “dançando”. Os admiradores da “arte” se aproximam e jogam dinheiro na caixinha do “domador”.

Esses ursos são dominados por uma argola enfiada em suas narinas. Desde criança são obrigados a pisar em chapas quentes enquanto ouvem a música macabra. Por instinto se movem daquele jeito, um pé de cada vez. Com o tempo, condicionam o movimento à música.

Na próxima coluna eu conto mais algumas histórias contando outras coisas que fazemos aos nossos “amiguinhos”.

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