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ONG de Rio Claro (SP) realiza campanha de castração para reduzir animais abandonados nas ruas

21 de novembro de 2010
2 min. de leitura
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A intervenção cirúrgica acontece dentro da própria clínica do Gada e é realizada de acordo com as normas veterinárias vigentes. (Foto: Reprodução/JC)

Tem início neste mês a campanha Cão Feliz para o Natal, realizada pelo Gada (Grupo de Apoio e Defesa dos Animais). A campanha tem como finalidade ajudar a castrar animais de pessoas carentes que não têm condições financeiras para pagar pela intervenção cirúrgica.

Segundo Roberta Escrivão de Campos, presidente do Gada, quem levar o animal para castrar no Gada vai automaticamente ajudar a castrar gratuitamente outro animal carente.

O preço da castração dos animais varia de acordo com o peso dele.

“Para isso, as pessoas que queiram participar da campanha precisam se cadastrar, diretamente na sede do Gada, e levar comprovante de renda, de endereço, como a conta de energia elétrica, RG e CPF”, fala.

Segundo ela, serão castrados cerca de 40 animais ao mês por meio da campanha.

O cadastro acontece toda quarta-feira no período da tarde na sede do Gada, localizada à Avenida 8, com as Ruas 1 e 1-B, no bairro Cidade Nova.

“Só assim podemos colaborar com a redução de animais abandonados nas ruas”, fala Roberta.

A intervenção cirúrgica acontece dentro da própria clínica do Gada, de acordo com as normas veterinárias. Para a castração o único requisito é que o animal esteja saudável.

Dados apontam que uma gata não castrada e seus descendentes podem ser responsáveis por 420 mil novos gatinhos em um período de 7 anos. Da mesma forma, uma cadelinha pode gerar 64 mil filhotes nesse período.

Por isso é importante a castração de animais.

Implantação de chip

Como forma de evitar o abandono de animais pelas vias públicas, o Gada inicia a implantação de chip em animais domésticos.

Segundo Roberta Escrivão de Campos, presidente do Gada, os primeiros 30 chips serão vendidos a um preço promocional de R$ 69,90. “Isso inibe inclusive o abandono de animais agressivos nas ruas”, fala.

O chip é colocado no dorso do animal e não traz riscos. Além disso, o chip vai registrar todo o histórico do animal, como por exemplo se ele realiza algum tratamento, nome do tutor, endereço, se foi furtado, ou ainda se consta como desaparecido e em qual cidade.

O sistema, ao contrário do que parece, é simples. O chip, confeccionado com uma espécie de vidro que não é prejudicial ao organismo do animal, é menor do que um grão de arroz e não provoca dor na hora do implante. Com uma espécie de seringa, o veterinário injeta o pequeno “RG” sob a pele do animal.

Mais informações pelo telefone: 3532-4115.

Fonte: Jornal Cidade

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