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‘Sexta-feira Mundial sem Pele’ terá protestos em São Paulo e Porto Alegre

19 de novembro de 2010
3 min. de leitura
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Você já imaginou como é feito um casaco de peles?

A indústria de peles é uma das indústrias mais cruéis do mundo, sendo a China a fonte mundial da maioria dos produtos de peles. Investigações feitas em fazendas de peles na China expuseram métodos chocantes de colocação de armadilhas, transporte, confinamento e matança. 

Entre as espécies usadas estão incluídas não apenas as tradicionais fornecedoras de peles, como os coelhos, as raposas, os minks, e os raccons (guaxinins), mas também cães e gatos domésticos cuja pele é chamada de outro nome propositadamente e exportada como pele de outras espécies. Mais de 40 milhões de animais são mortos a cada ano da forma mais hedionda e covarde possível para o uso de suas peles.

Os animais passam sua curta vida em pequenas gaiolas, na maioria das vezes sem qualquer proteção contra as variações climáticas. Mal alimentados e estressados, adquirem comportamentos nervosos. Do aprisionamento a que estão sujeitos, resultam muitas vezes automutilações e canibalismo. O nível de estresse elevado fragiliza o sistema imunológico do animal, levando-o, em cerca de 20% dos casos, à morte. Muitas animais desenvolvem o que parece ser um comportamento psicótico, batendo com força nas paredes da gaiola durante todo o dia ao moverem-se furiosamente de um lado para o outro. Alguns desenvolvem problemas nas patas por ficarem vários meses em pé sobre uma estrutura de arame.

Antes de serem transformados em casacos de peles, os animais têm de sofrer uma última tortura, não menos cruel do que as já experimentadas: a matança. Depois de uma vida passada em condições deploráveis, os animais são eletrocutados, asfixiados, envenenados ou estrangulados.

 As raposas têm suas línguas cortadas e sangram até a morte. Os criadores recorrem a estes métodos de matança para que as peles fiquem intactas.

Nem todos os animais morrem imediatamente – alguns chegam a ser esfolados ainda vivos.

 

No próximo dia 26 acontece em todo o mundo a terceira edição da Sexta Feira Mundial sem Pele [Worldwide Fur Free Friday] – um dos protestos de ação global de maior relevância na luta pelos direitos animais. No último ano foram realizados protestos em mais de 120 localidades ao redor do mundo pedindo o fim do cruel comércio de peles de animais.

A data foi criada pela International Anti-Fur Coalition (Coalizão Internacional Antipele) em parceria com o movimento Fur-Free Friday (Sexta-feira sem pele), que é muito popular nos Estados Unidos e acontece logo após o Dia de Ação de Graças (25).

Estilistas que insistem no uso de pele animal em suas coleções são alvos de críticas dos manifestantes.

Participe!

O objetivo é informar a população sobre o que se esconde por trás da indústria da pele. Milhões de animais continuam sendo mortos em nome da moda. Muitos são esfolados ainda vivos, incluindo cães e gatos, em nome da vaidade e do consumo sem medidas, seja para um casaco, um brinquedo ou um enfeite qualquer.

Compareça na Sexta-Feira Mundial sem Pele!

Você pode fazer a diferença neste movimento contra o sofrimento dos animais!

São Paulo, Av. Paulista em frente ao Masp
Quando: dia 26 de novembro, a partir das 11h
Realização: Holocausto Animal
Idealização: http://www.antifurcoalition.org/
http://holocaustoanimalbrazil.blogspot.com/
(Obs.: está sendo planejada uma performance simulando o sofrimento dos animais.
Quem desejar participar entre em contato pelo e-mail
[email protected]
para saber detalhes)
 
Porto Alegre, Esquina Democrática
Quando: dia 26 de novembro das 14 às 19h
Realização: Vanguarda Abolicionista
http://vanguardaabolicionista.wordpress.com/

 

Com informações de Holocausto Animal

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