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Veterinário é acusado de eutanasiar cães sadios, em Portugal

15 de novembro de 2010
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Cães foram covardemente eutanasiados (Foto: s/c)

Uma advogada e sócia de várias associações de proteção dos animais acusou hoje o veterinário municipal de Évora, em Portugal, de ter promovido um “sacrifício ilegal” de sete cães, considerando que se trata de “uma atitude abusiva e até poderá ter contornos de ordem criminal”.

“O veterinário municipal dirigiu-se ao canil e eutanasiou sete cães. A questão é que cinco destes sete cães já tinham sido cedidos pelo canil para adoção”, afirmou Alexandra Moreira, que é sócia de várias associações da região.

O caso, ocorrido recentemete, foi denunciado num e-mail enviado por duas veterinárias municipais à Câmara de Évora e que acabou por ser também divulgado em várias redes sociais na internet.

Alexandra Moreira considerou este abate de animais “uma atitude abusiva e que até poderá ter contornos de ordem criminal, relacionados com crime de danos”, uma vez que cinco dos sete animais “já estavam inseridos num processo de adoção, faltando apenas entregar os cães aos novos tutores”.

Segundo a representante da proteção dos animais, o veterinário municipal justificou que a matança ocorreu porque “os animais já estavam no canil há meses e que não podiam lá ficar por tempo indeterminado”.

Recusando aceitar essa justificativa, Alexandra Moreira explicou que os animais já ‘pertenciam’ a outras pessoas e que, portanto, nem sequer eram de responsabilidade do canil.

“Para além da questão da legitimidade para destruir algo que já não pertencia ao canil, também não se percebe a legitimidade do senhor para estar preocupado com as questões dos custo para a câmara quando os animais não constituíam um custo”, afirmou.

De acordo com a representante da proteção dos animais, o e-mail que denunciou o caso expõe ainda “outras ilegalidade no canil”, como é o caso da “falta de um plano de profilaxia, obrigatório por lei, e o fato de os animais não serem vacinados nem tratados, à exceção de quando são entregues para adopção”.

Fonte: Sol

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