EnglishEspañolPortuguês

Consequências do massacre de golfinhos em Taiji chegam ao Egito

2 de novembro de 2010
1 min. de leitura
A-
A+

Por Giovanna Chinellato (da Redação)

Foto: Animals Change

Graças aos esforços de Ric O’Barry e os produtores de The Cove, as pessoas ao redor do mundo sabem do massacre brutal de golfinhos que ocorre regurlamente em Taiji, no Japão, onde golfinhos são confinados às centenas e massacrados com lanças para que suas carnes sejam vendidas ao mercado japonês. Mas as consequências globais do massacre revelaram uma outra localização de brutalidades: o Egito.

Em setembro, foi publicado em várias agências que golfinhos nariz-de-garrafa eram mantidos em uma piscina numa vila particular em Hurghada. Uma piscina.

Segundo informações da Animals Change, os golfinhos, que chegam facilmente aos três metros de comprimento, viviam em uma piscina de 10 metros de largura e quatro de profundidade.

A condição da água foi relatada como tão perigosa que os golfinhos apresentavam danos oculares. E se você estiver tentando descobrir de onde eles vieram, bingo! Taiji.

Ric O’Barry visitou os quatro animais e relatou sua situação cruel em seu blog. Os animais estão marcados para eventual tranferência para um lugar em teoria melhor em Sharm El Sheik, depois de passarem 105 dias em quarentena – se sobreviverem a tudo isso, claro.

Em breve, outros quatro golfinhos serão mandados dos arredores comerciais de Taiji para apodrecer em tanques da Hurghada, Makadi Bay, Egito. Provavelmente para mostrar às próximas gerações como os humanos foram cruéis com outras espécies que alegam querer proteger. Por que qual outro propósito de se capturar animais selvagens e forçá-los a viver em aquários de cimento, minúsculos, cheios de cloro?

A prática de capturar mamíferos marinhos e condená-los a uma vida horrível para o “entretenimento” humano é doentia, triste e não educa ninguém para uma cultura de paz.

Você viu?

Ir para o topo