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População de lontras inglesas se recupera

20 de outubro de 2010
2 min. de leitura
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Por Lobo Pasolini (da Redação)

Fonte: ClickGreen

Um relatório da agência ambiental do governo britânico revelou que as lontras agora se encontram presentes em todas as regiões inglesas. Os animais quase desapareceram na década de 70 por causa dos efeitos tóxicos de pesticidas.

No sudoeste da Inglaterra e ao longo do Rio Wye, as populações de lontras alcançaram sua capacidade máxima. Há populações saudáveis em Northumbria, Cumbria, Wessex e Upper Severn.

A previsão é de que a espécie esteja completamente recuperada em toda a Inglaterra em menos de 20 anos.

A recuperação se deve a uma proibição de pesticidas nocivos instituída ainda na década de 70 e proteção legal aos animais, pela qual é crime intencionalmente matá-los ou feri-los. Houve também uma melhoria na qualidade da água, que trouxe de volta peixes em rios que antes se encontravam altamente poluídos.

“A lontra se encontra no topo da cadeia alimentar e sendo assim é um importante indicador da saúde dos rios ingleses”, disse Paul Raven, chefe de conservação e ecologia da agência.

“A recuperação das lontras da quase-extinção mostra o quanto fizemos para controlar a poluição e melhorar a qualidade da água. Os rios da Inglaterra estão em seu estado mais saudável nos últimos 20 anos, e as lontras, salmão e outros animais silvestres estão retornando a muitos rios pela primeira vez desde a revolução industrial”, ele disse.

Apesar do sucesso, a agência diz que ainda existe mais trabalho a ser feito e que continuará a trabalhar com fazendeiros, empresas e companhias de água para reduzir a poluição ainda mais, de modo que as lontras possam se recuperar completamente em todo o país.

A pesquisa examinou 3.327 pontos de rios no país entre julho de 2009 e março de 2010. O número de pontos com evidência da presença de lontras aumentou dez vezes em 30 anos, com registros positivos que cresceram de 5,8 por cento entre 1977 e 1979 a 58,8 por cento em 2009 e 2010. De 2002 para cá os registros positivos cresceram de 36 para 38 por cento. Esses números ultrapassam os objetivos estabelecidos para 2015 no plano de ação da biodiversidade.

Fonte: Click Green

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