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Vacinação contra raiva é suspensa em Ji-Paraná (RO)

11 de outubro de 2010
2 min. de leitura
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O Centro de Zoonoses de Ji-Paraná, em Rondônia, atendendo à determinação do Ministério da Saúde, suspendeu a campanha de vacinação de cães e gatos contra raiva. A decisão foi tomada após resultados preliminares de testes que indicaram a ocorrência de efeitos colaterais graves e morte de animais, depois da vacinação. Em Ji-Paraná a campanha foi concluída e uma morte registrada.

A campanha começou dia 13 de agosto em Ji-Paraná e foi concluída na sexta-feira na zona rural, vacinando mais de 8 mil animais, a partir de três meses de vida.

No balanço divulgado pelo diretor Gilvan Agustinho, do Centro de Zoonoses, 23 mil cães e gatos foram imunizados na cidade. “Nós recebemos hoje, sexta-feira, o comunicado do Ministério da Saúde, sobre a suspensão da campanha de vacinação antirrábica. Observamos que houve efeitos colaterias, mas foram poucos. Mas sempre orientamos a população dos cuidados a serem adotados”, disse Gilvan Agustinho.

Efeitos

Seguindo a determinação do Ministério da Saúde, a campanha permanece suspensa por tempo indeterminado. Pois a investigação laboratorial indicou a ocorrência de efeitos que até então não eram previstos na leitura científica. Entre eles, hemorragia, dificuldade de locomoção, hipersensibilidade de contato e intensa prostração.

Sintomas semelhantes foram constatados no cão da raça pit bull do motorista Cleiton Vargas. O animal morreu três dias depois de tomar a vacina. “Eu vacinei meu cachorro na K-5, e no outro dia ele começou a apresentar reações estranhas, tremia bastante, a boca espumava, não andava e no dia seguinte amanheceu morto. Eu só fui cuidar da saúde do Max, e acabei perdendo meu cachorro”, lamentou Cleiton.

Com base nos resultados, o Ministério da Agricultura, recomendou a interrupção temporária do uso da vacina, como medida cautelar, até que a investigação seja concluída. Desde julho, a vacinação foi iniciada em 22 Estados e no Distrito federal, 8 milhões de cães e gatos foram vacinados. De 12 de agosto a 6 de outubro, as secretarias de saúde notificaram o Ministério da Saúde sobre 1,4 mil casos de efeitos colaterais graves e mais de 200 mortes de animais depois da vacinação.

Com informações do Diário da Amazônia

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