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Pintor celebra a Semana Mundial dos Animais com um alerta sobre os maus-tratos

11 de outubro de 2010
2 min. de leitura
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Por Danielle Bohnen (da Redação)

Gatos tomando o lugar de “As Meninas”, de Velazquez, uma Infanta Margarita com cabeça de elefante, focas assassinadas como as vítimas de “Os Fuzilamentos de 3 de Maio”, de Goya, são as cenas que preencherão as salas do Museu Calderón Guardia na Costa Rica, até o dia 23 deste mês, segundo o jornal PrensAnimalista.

Divulgação

Em uma exposição intitulada “Animalística en Paródias”, o pintor costa-riquenho Francisco Munguía se propôs a celebrar a Semana Mundial dos Animais com um alerta sobre os maus-tratos que o ser humano comete contra asses criaturas.

O artista tomou algumas das maiores obras de arte universais e colocou como protagonistas, personagens animais, no lugar de homens e mulheres que imortalizaram as obras de mestres como Dalí, Velazquez, Goya, El Greco, Puvis de Chavannes, Rembrant, Klimt, Caravaggio, Munch, Rubens e Monet.

Com a técnica de acrílico sobre tela e marcadas texturas, Munguía denuncia, em 67 quadros, os comportamentos reprováveis que o ser humano tem contra os animais e também contra o ambiente.

Imagem da exposição intitulada "Animalística en parodias", do pintor costa-riquenho Francisco Munguía. (Foto: EFE)

A paródia é o meio pelo qual o artista se expressa e transporta o visitante a um estado de risos e reflexão por meio de seus traços fortes, caricaturados e de cores bastante vivas.

Nas obras de Munguía, uma baleia muito ferida com um arpão atravessando seu corpo toma o lugar de São Sebastião, no famoso quadro de Mantegna. Ao mesmo tempo um tubarão com as barbatanas cortadas substitui “A Grande Odalisca”, de Igres.

Do outro lado da sala, um macaco solta um desesperador grito silencioso pela degradação da floresta que antes era o seu lar, em uma forma similar à famosa figura de Munch, “O Grito”.

Além disso, os pinguins, focas e ursos-polares se derretem debaixo do sol por causa do aquecimento global, em uma triste parodia de “A Persistência da Memória”, de Dalí.

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