Carolina Polisel
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Eu e uma amiga encontramos o Vitório andando sozinho na Av. 23 de maio com a Bandeirantes, em São Paulo. Achamos estranho um cão desse porte andando sozinho e resolvemos seguir. Ele estava muito machucado, esfomeado e cansado. Tivemos um pouco de medo no início, mas depois conseguimos pegá-lo com a ajuda de uma mulher que tem duas cachorras e nos emprestou a guia. Ele tinha coleira, mas nenhuma identificação. Achamos que alguém abandonou mesmo.

Nós o levamos, para um hotel, onde ele ficou por 3 dias e depois, sem opção e sem dinheiro  pra manter, levamos para a nossa casa, que está em reforma.

Ele é lindo e meigo, mas precisa de um período de adaptação, pois às vezes estranha quem não conhece. Mas qualquer pessoa que entenda de cachorro e goste, sabe que isso não é um problema.

Hoje ele parece uma criança quando nos vê. Não tem noção do tamanho porque até colo ele quer. Ele também ficou muito bem com os pedreiros que ficaram na casa até hoje.

Sempre tive medo de que ele chegasse perto de outro cão quando o levava para passear, mas hoje deixei-o se aproximar de um dachshund. O baixinho deu-lhe uma mordida no focinho que até sangrou. E o Vitório nem reagiu!

Já nos afeiçoamos muito a ele e ele a nós, mas acontece que em uma semana teremos que levar pra lá o Barouk, o vira-lata da família. Não dá pra ficar com dois cachorros lá, pois ali será um escritório. Minha amiga mora em apartamento e também não dá.

Não sabemos a idade, mas deve ter entre 4 e 5 anos. Tem um probleminha de pele, mas está melhorando. Precisa tomar 2 banhos por semana com sabonete de enxofre (que é baratinho), mas não estamos dando banho com essa frequencia porque damos banho de mangueira e no frio não pode.

Temos que achar um lar para ele o mais rápido possível.  Tomara que a gente consiga alguém que lhe possa dar tanto amor, carinho e atenção quanto nós estamos dando…

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