EnglishEspañolPortuguês

Professores ensinam alunos ao livre sobre pássaros no litoral de SP

1 de outubro de 2010
2 min. de leitura
A-
A+

Em 5 de outubro comemora-se o Dia Internacional das Aves. Como o litoral Norte paulista –  São Sebastião, Caraguatatuba, Ubatuba e Ilha Bela – ainda preserva boa parte de sua flora, avistar pássaros em meio ao verde não é tarefa difícil. Basta dizer, explica o biólogo Márcio Henrique Toledo da Silva, que essa região possui mais de 500 espécies diferentes de aves (já catalogadas), frente a um universo de 700 em todo o Estado de São Paulo e cerca de 1800 no Brasil. “É uma diversidade muito grande”, reconhece.

Em função dessa riqueza, nesta segunda-feira, 4, acontece um evento chamado Contagem de Bem-te-vi, voltado para alunos do ensino médio e fundamental da região. Os professores foram treinados para a atividade e, no horário das aulas (como uma atividade extracurricular), levarão seus alunos a praças e matas próximas às escolas, de forma que os alunos possam treinar o olhar para esse tipo de observação.

Para eles, diz Márcio da Silva, “tudo é pardal”. A ideia é justamente despertar a garotada para a diversidade local. “É mais uma coisa lúdica mesmo”, ressalta Marcio da Silva, que também pratica o chamado Birdwatching, um dos maiores segmentos do ecoturismo voltado para a conservação.

Todos os alunos preencherão fichas e, por meia hora, observarão pássaros em qualquer período do dia. Serão anotados dados básicos, como o próprio nome, bairro, cidade, hora do início da observação e as condições do tempo. Depois essas informações serão encaminhadas e compiladas por Carlos Rizzo, da Secretaria de Meio Ambiente de Ubatuba, diz Márcio da Silva.

A Contagem de Bem-te-vi, portanto, será uma forma agradável de conhecer um pouco mais sobre esses animais, despertando a curiosidade sobre a diversidade das espécies, bem como a importância ecológica delas para meio ambiente. “É para fazer com que as crianças despertem o interesse e um olhar mais crítico”, salienta Márcio da Silva. Em geral, diz, eles têm a ideia de preservar como uma coisa distante, deslocada da realidade. Neste caso não. A atividade é feita na área urbana e “eles conseguem ver a diversidade que existe; começam a perceber e a criar esse vínculo”. Em outras palavras, “conhecendo mais, preservam mais”.

Fonte: EPTV

Você viu?

Ir para o topo