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Protetores coletam mais de 20 mil assinaturas para proibir o sacrifício de animais abandonados

9 de setembro de 2010
2 min. de leitura
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Por Danielle Bohnen (da Redação – Argentina)

Associações protetoras de animais de Rosário apoiam um projeto de lei que declara Santa Fé uma província “não eutanásica”. Também exigem campanhas massivas de castração para evitar a superpopulação de animais abandonados

“Na escola rural onde eu trabalho, abandonaram duas cadelinhas que tiveram filhotes. Uma teve sete cachorrinhos e a outra nove. Por favor, peço ajuda para que as pessoas os adotem. São muitos e não podemos atender a todos.”

Todos os dias, o blog de animais de estimação El Litoral recebe vários e-mails como este. Tais casos poderiam ser evitados se houvesse campanhas de castração de forma massiva. É exatamente isso que exigem as associações protetoras de animais de Rosário.

“Viemos à Legislatura de Santa Fé para apresentar 2.895 assinaturas de toda a província e mais 20.000 que foram apresentadas em maio em favor do projeto de lei da deputada Alicia Gutierrez”, relatou Rosalía Aurascoff, da Encuentro Proteccionista Diane Fossey.

Segundo o jornal El Litoral, este projeto proíbe o sacrifício de animais domésticos, estabelece a esterilização como único método de controle da população de cães e gatos e promove o desenvolvimento de campanhas para prevenir as doenças zoonoses.


As Associações de Rosario trabalham em conjunto com a Prefeitura para a castração massiva de animais abandonados. (Foto: Luis Cetraro/ El Litoral)


Método efetivo

Os protetores apoiam essa lei porque pretendem que a província tenha pautas comuns sobre como controlar a população canina. “Desde 1992, Rosário é uma cidade não eutanásica, ou seja, não permite o sacrifício de animais domésticos. Mas há localidades como Rafaela, onde ainda continuam sacrificando os animais. Isso é inadmissível”, assinala Aurascoff.

As Associações, entre elas “Club de Animales Felices” e “Agrupación Proteccionista de Animales”, expressam o desejo de que a província de Santa Fé se espelhe nas províncias de Buenos Aires e Mendoza, que não permitem o sacrifício de animais.

Além dos argumentos éticos, as instituições afirmam que “a esterilização é mais eficiente e tem uma projeção futura”, pois castrar uma cadela evita que gere entre 4 e 10 filhotes a cada 6 meses. Por sua vez, cada cachorro, em menos de 1 ano, procriará entre 4 e 10 animais e assim sucessivamente. Durante 7 anos, uma só fêmea pode originar até 5.400 descendentes”.

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