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71 animais explorados em fábrica de filhotes são resgatados dos maus-tratos

27 de setembro de 2010
2 min. de leitura
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Por Helena Terra  (da Redação)

Recentemente, a equipe de investigação de campo da ASPCA em conjunto com a Humane Society do Missouri, nos EUA, resgatou 71 cães de um canil superlotado que mantinha filhotes em péssimas condições, no Camden County.

Os cachorros que incluem Dachshunds, Malteses, Shih Tzus, Lhasa Apsos, Huskies e Boxers foram transferidos para a Humane Society de Missouri, em Springfield bem como para a Humane Society de St. Louis, onde receberam tratamento médico e permanecem sob cuidados enquanto aguardam adoção.

Cães resgatados recebem cuidados (Foto: ASPCA)

“Este caso foi único, por terem os cachorros sido seriamente negligenciados pelo criador, que alegou não poder mais alimentá-los” explica Tim Rickey, da ASPCA .

Semana passada o dono do canil contatou um grupo local de resgates para pedir ajuda e o grupo entrou em contato com a ASPCA.

“Quando esses criadores não podem mais cuidar de seus animais, o problema recai diretamente sobre os protetores locais” diz Latisha Duffy, da Half-way Home’s, abrigo que o dono do canil contatou.

Animais se recuperam dos maus-tratos graças à ação da ASPCA (Foto: ASPCA)

Conhecida como a capital americana dos canis de filhotes, o Missouri é o cenário de mais de 3000 canis que criam animais para o comércio e é responsável por 40% de todos os cachorros que ainda são vendidos em petshops em todo os Estados Unidos.

“Nós vemos as piores condições nos canis do Missouri”, explica Rickley, “os cachorros, normalmente muito doentes, são forçados a viver em péssimas e insalubres condições”.

Nota da Redação: Animais não são mercadorias, portanto não podem ser tratados como objetos a serem vendidos. A venda de animais, proibida em muitos lugares dos EUA, é um absurdo e deve continuar sendo combatida. Canis que criam animais destinados à comercialização de vidas são centros de confinamento, reprodução e sofrimento. Ou seja: mais uma prática de exploração absurda e inconcebível. A intenção exploratória é a única força que move esse negócio sujo, que existe – como muitas outras formas de exploração de animais – às custas do sofrimento e da humilhação a que são submetidos esses seres. Animais são companheiros e devem ser respeitados como amigos e grandes mestres. A adoção é um gesto de respeito. Vidas não se compram.

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