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Um minutinho só

21 de setembro de 2010
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Eu vinha ali, meio aéreo, vi uma bela moitinha, encostei, parei, cheirei, dei uma cavadinha, fucei, fucei mais um pouco, até deixar o focinho cheio de terra… Bocejei, levantei a pata traseira… Não tinha xixi, sabe, foi só força do hábito. Aí caí na real, e lembrei que estávamos indo. Indo, como a gente sempre vai. Então, distraído como fiquei, me assustei ao pensar que poderia ter sido esquecido e largado sozinho… Ledo engano! Ao erguer a cabeça, vi que meu amigo estava logo ali, bem adiante, me esperando pacientemente. Corri pra ele, ganhei um sorriso, um afago na cabeça e continuamos nosso caminho.

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