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Polícia ambiental apreende 24 pássaros silvestres em Bauru (SP)

21 de setembro de 2010
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A Polícia Militar Ambiental apreendeu, ontem, 24 pássaros da fauna silvestre brasileira, típicos do cerrado, que eram mantidos em cativeiro em uma residência localizada no bairro Ferradura Mirim, em Bauru (SP). Os animais estavam aprisionados em gaiolas em péssimas condições de higiene e alimentação. Um deles não tinha uma das patas e outro pertence à lista de espécies ameaçadas de extinção.

A apreensão das aves só foi possível graças a uma denúncia anônima, mas o responsável por elas, um jovem de 24 anos, não foi encontrado na casa. Ele não possuía autorização do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) para manter a criação. Sua tia, que estava no imóvel e permitiu a entrada da polícia, prestou depoimento do Plantão Policial e foi liberada.

Em fiscalização no quintal da residência, na quadra 6 da rua Jorge Schneyder Filho, foram apreendidos sete coleirinhas, quatro trinca-ferros, quatro sabiás, quatro sangrinhos, um pássaro-preto, um tiziu, um bigodinho, um canário-da-terra e uma patativa, esta última ameaçada de extinção. Um dos sabiás não tinha uma das patas e a suspeita é de que ela tenha sido amputada numa tentativa frustrada de inserir uma anilha (anel de identificação, feito em alumínio) quando ele já era adulto. Todas as aves eram mantidas em gaiolas mal conservadas e com grande quantidade de fezes, encontradas inclusive dentro dos recipientes onde havia água e ração.

De acordo com informações da Polícia Ambiental, um termo circunstanciado será elaborado e o responsável pelos animais terá de pagar multa no valor de R$ 25,5 mil. Ele responderá por crime ambiental de maus-tratos e manutenção de espécimes da fauna em cativeiro.

Por se tratar de “delito de menor potencial ofensivo”, se condenado, o responsável deverá cumprir penas alternativas como prestação de serviços à comunidade ou doação de cestas básicas. Os pássaros serão submetidos a exame veterinário e os que não forem considerados domesticados poderão ser reinseridos na natureza. 

Fonte: JCNET

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