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Detentos reaprendem a compaixão salvando e cuidando de gatinhos abandonados

12 de setembro de 2010
2 min. de leitura
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Por Giovanna Chinellato  (da Redação)

Programas com detentos envolvendo contato direto com animais – como aquele em que um detento treina um animal de abrigo, ou comunidades que contratam presos para ajudar em centros de resgate, ou até mesmo aqueles em que eles podem ter pequenos animais na cela como companheiros – ajudam a melhorar a confiança entre detentos e guardas.

Segundo reportagem da Animals Change, numa prisão em Ontário, Canadá, os trabalhadores, ativistas e detentos se uniram para salvar a vida de 17 gatos que vivem no local.

Os animais estão por ali há umas duas décadas, mas oficiais da prisão disseram que eles precisavam ser removidos e ponto. Não foi uma posição bem aceita. Suzanne Stevenson que trabalha no local alegou que tirar os animais aumentaria a tensão. “Os detentos amam esses bichanos, são bem ligados a eles”, ela disse.

Quando Mary Shaw, veterinária local e diretora da Spay Neuter Kingston Initiative, visitou a prisão para vez os gatos, os detentos estavam alinhados ao longo das grades gritando “Salve nossos gatos! Salve nossos gatos!”. Eles também circularam uma petição, com 300 assinaturas a favor de manter os gatos (sendo que são 345 presos no total).

Com ajuda da Spay Neuter Kingston Initiative, oficiais da prisão concordaram em deixar os bichanos ficarem. Eles foram todos castrados, vacinados, vermifugados e tratados. A maior parte deles está agora em lares amorosos graças ao programa de adoção. Os que continuam na prisão recebem atendimento veterinário regular e abrigos foram construidos para eles ao redor da prisão.

Shaw disse “Muda toda sua forma de pensar reconhecer que você pode realmente repassar o conceito de empatia e compaixão por meio do contato com os animais, e ver como isso muda a vida deles e das pessoas.”

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