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Ministério da Saúde determina continuidade da vacinação de animais

9 de setembro de 2010
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O Ministério da Saúde, por intermédio da Secretaria de Vigilância em Saúde, divulgou nota de esclarecimento sobre a vacina contra raiva canina/felina em cultivo celular.

Em complementação à Nota Técnica nº 25, de 12 de agosto de 2010, o Ministério da Saúde esclareceu que a campanha de vacinação antirrábica animal deve ser mantida em todo o território nacional. De acordo com o MS, não há evidências de que os eventos adversos apresentados em alguns casos no Estado de São Paulo justifiquem a interrupção da campanha, pois os mesmos estão abaixo do relatado na literatura internacional e do produtor.

Das informações disponíveis, houve comunicação ao Ministério da Saúde de ocorrência de nove eventos graves, com oito mortes, na região metropolitana do Rio de Janeiro e nos municípios da Grande São Paulo, correspondendo a uma taxa de 0,0029%. Entretanto, outros seis estados, que também utilizam o mesmo lote da vacina, bem como outros municípios do Rio de Janeiro e São Paulo, não relataram eventos adversos até o momento. Outros quatro Estados que receberam a mesma vacina também não relataram ocorrência de eventos graves. Esses eventos estão abaixo da taxa esperada pelo produtor (0,01%) e pela literatura internacional, podem estar associados à resposta individual de cada animal, condições de armazenamento e aplicação do produto, tais como: hipersensibilidade do animal a compostos da vacina, local de conservação, manejo do animal no momento da aplicação, doenças concomitantes, idade, número de doses aplicadas, tipo de agulha e seringa, via de administração.

A vacina do tipo que está sendo ministrada é produzida em cultivo de células, cuja resposta imunológica é maior do que a anterior (um ano contra 7 meses). É recomendada pela Organização Mundial da Saúde e utilizando em diferentes países.

O MS mantém a recomendação de que eventuais eventos adversos graves, em especial morte ou reação anafilática, possivelmente associados à vacina, sejam comunicados e devidamente investigados.

Fonte: AgoraMS

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