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Ativistas protestarão contra decreto que prevê multa para quem alimentar animais que vivem nas ruas

9 de setembro de 2010
2 min. de leitura
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Por Raquel Soldera (da Redação)

Na semana passada, a prefeitura de Valparaíso, no Chile, assinou um acordo com a Sociedade Protetora dos Animais para que duzentos cães abandonados sejam levados para o canil que está localizado na área de Laguna Verde, em Valparaíso.

Este acordo foi associado a um decreto municipal que visa restringir as condições dos cães que vivem nas ruas da cidade. O decreto é baseado na proibição de dar comida aos animais nas ruas ou instalar um abrigo de animais, sob pena de multa de até 200 dólares.

Segundo informações divulgadas nos sites PrensAnimalista e AnimaNaturalis, o anúncio do decreto municipal 591 foi feito pelo prefeito Jorge Castro, e o assessor jurídico Vladimir Mondaca disse que “será inflexível sobre esta questão, aplicando todo o rigor contemplado pela Portaria 591 para aqueles que não cumprirem o decreto”.

Campanha contra decreto em Valparaiso, no Chile (Foto: AnimaNaturalis)

Os ativistas de proteção aos animais rejeitaram o decreto, considerando que apenas visa à eliminação de cães. O decreto pune somente as pessoas que cuidam dos animais, e não aquelas que os maltratam e abandonam. Além disso, você pode cuidar de um cão na rua, sem a necessidade de levá-lo para casa.

Depois de várias conversas entre protetores dos animais e Orlando Palma, gerente do canil de Laguna Verde e contraparte do município, chegou-se a um acordo: a ideia é não aplicar o decreto por um período 90 dias.

Os ativistas convocam toda a população para participarem de uma manifestação marcada para esta quinta-feira, 9, às 17h30, para exigir que o decreto não seja aplicado e que seja modificado. O ponto de encontro será a Praça Victoria, com uma passeata até a Praça O’Higgins, em Valparaíso, no Chile.

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