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Empresa patrocina festa de crueldade contra os animais em Laranjal Paulista, SP

8 de setembro de 2010
3 min. de leitura
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Yolanda Heller
[email protected]

A empresa Açovia Construtora, cujo slogan é “Pensando Ecologia” está promovendo crueldade e maus-tratos aos animais, pois  está patrocinando a 5a Prova do Laço em Dupla, marcada para os dias 24, 25 e 26 de setembro, no Rancho dos Amigos, em Laranjal Paulista (SP).

A prova consiste em submeter animais absolutamente  pacíficos e indefesos a uma perseguição, para depois serem laçados com brutalidade.

Proteste contra esse absurdo!

A Açovia Construtora – Construção em Estrutura Metálica e Concreto Pré Moldado
Endereço: Rodovia Marechal Rondon, KM 183, no Laranjal Paulista – Maristela
Fone/Fax: (15) 3287-5555
Site: http://www.acovia.com.br
Email: [email protected] ou [email protected]

Sobre o “Laço em Dupla”

Trata-se de uma modalidade do rodeio que surgiu nos EUA como uma técnica que tinha como objetivo facilitar o trabalho dos peões.

A prática hoje é considerada um esporte, claro que de mau gosto. Um novilho é solto na arena e corre a toda, por medo de estar longe da mãe, em meio a um lugar desconhecido e cheio de pessoas gritando, enquanto dois marmanjos correm atrás dele feito feras.

Um dos laçadores é amavelmente chamado de cabeceiro, pois sua função é laçar a cabeça do filhote, ao passo que o peseiro é responsável por laçar os pés do animalzinho.

A perseguição é implacável, onde o público torce e se regozija com a destreza dos dois homens, como se fosse muito difícil laçar um animal amedrontado e ainda filhote. Mas, justamente por ser uma prática desigual em relação ao animal, porque é certeza de que será laçado não importa o quanto corra, existem categorias e penalidades, ou seja, os laçadores não podem cometer esbarrões nem sair dos lugares demarcados, como, por exemplo, correr antes de o bezerro romper a barreira, se não perde pontos. Assim como devem cumprir a prova antes do tempo estabelecido.

“Quando o bezerro rompe a barreira, o cabeceiro corre atrás dele em perseguição, maneando a corda, enquanto o peseiro segue um pouco atrás. O cabeceiro é quem laça primeiro e tem que acertar um dos três lugares permitidos: ao redor dos chifres e da cabeça e ao redor do pescoço”, como relata o site Sol Brilhando (www.solbrilhando.com.br), como uma verdadeira arte do horror.

Depois de enrolar o animal na corda, os laçadores esticam seu corpo, um puxa pela cabeça e o outro pelos pés, enquanto o bezerro grita e chora de pavor e dor.

Os equipamentos utilizados são confeccionados especialmente para o bem-estar dos laçadores, ninguém até hoje pensou na situação do pobre coitado que é laçado e torturado durante toda a competição. Se é que existe alguma forma de amenizar o pavor e a dor desse ser inocente que não seja acabar de vez com essas festas de crueldade contra os animais.

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