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População de abutres cresce no Camboja

3 de setembro de 2010
1 min. de leitura
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Foto: Reprodução/Os Bichos

A população de abutres aumentou consideravelmente este ano no Camboja, fruto de uma campanha de proteção dos ninhos destas aves (é o único país do continente asiático a fazê-lo) e da criação de um hábitat rico em alimento, segundo a AFP. De acordo com a Sociedade para a Conservação da Vida Selvagem (Wildlife Conservation Society, no original), este ano foram já identificados 296 exemplares, contra os 260 do ano passado e os 144 registados em 2004.

A população de abutres, espécie fortemente ameaçada, decaiu no continente asiático, principalmente devido ao fato de se alimentarem das carcaças de animais tratados com dicloflenaco, um anti-inflamatório altamente mortal para estas aves. O Camboja é o único país asiático onde é autorizada a utilização desta molécula, razão pela qual a Sociedade para a Conservação da Vida Selvagem (WCS, sigla em inglês) lançou um programa de política ativa de preservação dos abutres.

Diversas pessoas do norte e leste do Camboja passaram a ser pagas para protegerem os ninhos desta espécie e colocarem carcaças de animais em locais estratégicos, para que os abutres pudessem alimentar-se, atraindo, assim, também turistas. “Protegendo os ninhos e assegurando alimentos, podemos conservar uma das aves mais simbólicas do planeta”, defendeu Hugo Rainey, conselheiro técnico da WCS, em comunicado.

Segundo Rainey, este ano nasceram no Camboja 36 crias de abutre, mais do dobro das do ano passado, embora o uso excessivo de pesticidas nas zonas onde estas aves vivem seja uma das grandes ameaças à sobrevivência da espécie.

Fonte: Os Bichos

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