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Causa de morte de jubarte permanece desconhecida

28 de agosto de 2010
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Os trabalhos de retirada dos órgãos e restos da baleia jubarte que encalhou no Litoral Norte do Rio Grande do Sul no final de semana devem continuar neste sábado. O primeiro exame, do sangue do mamífero, foi enviado hoje a laboratório e só deve ficar pronto na segunda-feira. Segundo Milton Marcondes, coordenador de pesquisa do Instituto Baleia Jubarte, o resultado pode não ser suficiente. Ainda devem ser analisados outros órgãos.

— A grande questão é porque ela encalhou. O encalhe certamente contribuiu para a morte da baleia devido à compressão dos órgãos pelo peso do animal. O quadro dela foi piorando dia após dia por causa do encalhe.

Foto: Marcelo Nitschke
Foto: Marcelo Nitschke

Ele lembra que o sangue também pode ter sofrido alterações pois só foi retirado no dia seguinte ao da morte da baleia. De acordo com o especialista, mesmo com todos os exames em mãos, é possível que não se chegue à conclusão da morte.

— O trabalho foi complicado hoje, conseguimos coletar apenas materiais de alguns órgãos, como pulmão, fígado e rins. Não temos como analisar tudo. Trabalhamos o dia todo e não chegamos ao coração do animal.

Cinco tratores foram usados para tentar arrastar a baleia para fora da água. Mesmo assim, o animal ainda ficou na beira da água. Marcondes explicou que só depois da retirada de algumas partes foi possível mover melhor o animal.

Os biólogos, que trabalharam das 7h até as 17h, conseguiram identificar que o mamífero era macho e media 12,5 metros de comprimento.

Fonte: Zero Hora

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