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Caracol rosado é vítima da pesca no México

14 de agosto de 2010
2 min. de leitura
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Por Danielle Bohnen (da Redação)

O responsável pelo Parque Marinho Nacional Arrecife Alacranes – área natural protegida pela Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Naturais (Semarnat) -, Rene Kantun Palma, adverte que, mesmo com a vigilância e a proteção permanente do caracol rosado, pois trata-se uma espécie ameaçada em extinção, sua captura continua.

As embarcações também representam uma ameaça à espécie. Foto: Informador/ Reprodução

Palmas põe em prática mecanismos que impeçam o desaparecimento da espécie. “Reprovamos a atitude de muitos pescadores e piratas, que lucram com esta espécie, cujo preço de mercado é extremamente alto”.

Afirma que está sendo feito um esforço enorme para gerar consciência entre a população e trabalhadres, sobre a importância de conservar o Strombus gigas, mas apesar da preservação e a orientação educativa o problema continua.

Até hoje, se desconhece a biomassa do caracol, assim como os danos causados devido à sua captura e para efetuar uma pesquisa, é necessário um capital muito alto, bem como o fechamento do parque, enfatizou.

Kantun Palma manifestou que, infelizmente, neste parque é permitida a captura de lagosta e a pesca esportiva, de acordo con as regras impostas pela regulamentação de Area Natural Protegida. O argumento para tal permissão é porque esta prática já era desenvolvida antes do parque ser considerado uma reserva florestal.

O parque pode receber visitas e, segundo Palma, anualmente chegam cinco mil pessoas somente entre os meses de maio e setembro. As visitas são pagas conforme a Lei Federal de Direito e custam 50 pesos mexicanos.

“Há ocasiões em que atracam no parque 35 embarcações, o que representa um problema e um aumento na probabilidade de danos à área de arrecifes, por isso está previsto uma instalação de bóias para evitar estragos nosrecife no momento da ancoragem”, sinalou.

Com informações de Informador

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