EnglishEspañolPortuguês

Número de animais mortos no Golfo do México já ultrapassa 4 mil

12 de agosto de 2010
2 min. de leitura
A-
A+
Ave coberta de óleo (Foto: Por Reprodução)

Uma semana antes de completar quatro meses, os efeitos do vazamento de petróleo da plataforma Deepwater Horizon, na região do Golfo do México, continuam a ser contabilizados. As consequências do acidentes para a fauna local foram das mais graves: até agora quase 4.500 animais já foram encontrados mortos na região.

Aves, tartarugas marinhas, mamíferos e até répteis já foram encontrados boiando na água coberta por óleo ou encalhados na areia das praias. A maré negra atingiu todos os estados americanos banhados pelo Golfo do México, chegando ao delta do Rio Mississipi, assim como às áreas de conservação dos pântanos da Lousiania e às praias da Flórida, Alabama e Nova Orleans.

Até agora a companhia responsável pelo desastre, a British Petroleum (BP), já recolheu 6.869 animais impactados pelo vazamento do petróleo, sendo 4.491 mortos. Os animais que sobreviveram ao desastre estão sendo tratados e soltos nos seus habitats.

As maiores vítimas são as aves (mais de 5.770 foram resgatadas cobertas pelo óleo, 3.902 sem vida), seguidas pelas tartarugas marinhas (1.020 encontradas no total, sendo 527 mortas), pelos mamíferos (76 coletados ao todo, com 71 mortes) e répteis (apenas dois foram encontrados, um sem vida).

Causas desconhecidas

Apesar do aumento significativo de animais encontrados na região após o vazamento do petróleo, os veterinários ainda não confirmaram as causas das mortes. Autópsias realizadas nos animais não encontraram provas de contaminação pelo material.

Por enquanto, diversas causas estão sendo estudadas. Além das evidências óbvias da presença do petróleo, muitos animais são pegos pelas redes dos pesqueiros, outros ingerem óleo e alguns ainda apresentam estado de desnutrição. Outras suspeitas incluem gases de petróleo, alimentos contaminados pelo produto, os dispersantes utilizados para fragmentar o petróleo ou até mesmo doenças.

Fonte: Diário do Pará

Você viu?

Ir para o topo