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Fábricas de filhotes: canis em SP cobram até R$ 5 mil por cão

10 de agosto de 2010
1 min. de leitura
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(da Redação)

Recentemente, foi publicada uma matéria no jornal O Estado de S. Paulo, informando sobre canis em São Paulo que comercializam por altos preços animais para outros estados e até para o exterior.

Segundo a reportagem, esses canis se especializaram em explorar e criar animais de raças raras, ditas “diferenciadas”, para comercializá-los , principalmente, para as regiões Norte e Nordeste e até para fora do país.

Algumas das raças mais procuradas seriam a papillon, saluki, chow chow e samoieda. Mesmo diante de um cenário tão triste de tantos animais vivendo abandonados pelas ruas, à espera de adoção, há quem queira comprar um animal como quem compra uma jaqueta.

Tratados como simples mercadorias

Um animal da raça papillon sai por R$ 5 mil. “É como ter uma bolsa de grife”, diz o criador Rochester Oliveira. Um chow chow e um samoieda custam entre R$1,5 mil e R$ 2 mil. E ainda tem o frete, entre R$ 200 e R$ 1 mil, dependendo do peso do cachorro e o destino.

Nota da Redação: Estamos diante de um comportamento egoísta, oportunista, desrespeitoso, antiético e, portanto, inconcebível. Enquanto milhares de animais sofrem e morrem de frio, de fome, de doenças, abandonados nas ruas, criadores investem o seu tempo no confinamento de animais para reproduzirem, transformando a sua atividade numa fábrica de filhotes. Se a intenção é ganhar dinheiro, que ao menos não façam isso usando vidas de seres inocentes como fonte de seus lucros. A ganância humana não tem limites. Animais não são objetos, nem mercadorias para estarem à venda. Quem quiser um bichinho “diferenciado” que compre um de pelúcia, em vez de usar seres vivos e manipular suas vidas e destinos como um deus perverso que desconhece o que é respeito. O comércio de animais precisa acabar.

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