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Ativistas pelos animais declaram nova guerra contra laboratórios que utilizam animais

6 de julho de 2010
2 min. de leitura
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Por Giovanna Chinellato (da Redação)


Foto: Daily Express


O movimento pelos direitos animais britânico planeja uma nova guerra contra a vivissecção com consciência de que a luta é para banir testes em criaturas vivas.

Ativistas estão planejando pôr a campanha em prática até o governo decidir que porá fim a testes de produtos de limpeza em coelho e porquinhos da índia – experimentos que poucas pessoas sabiam que ainda existiam, de acordo com matéria do jornal Daily Express,.

O ministro do interior Lynne Feathrtstone disse que a coalizão Lib-Dem/Tory estava “comprometida a acabar com testes de produtos nacionais em animais” e que já estão trabalhando para determinar quais produtos serão afetados.

“Ainda não estou em posição de confirmar quando os testes em animais chegarão a um fim, mas espero que seja em breve”, disse a câmara.

Apesar dos testes de cosméticos em animais terem sido banidos na Inglaterra em 2002, experimentos similares, que não são pedidos por lei, continuam para produtos de limpeza, sabão em pó.

Os experimentos, que acontecem em centros comerciais de teste, envolvem injetar químicos em olhos de coelhos, ou nas costas de porquinhos da índia e outros roedores para testar a toxicidade.

Michelle Thew, chefe executiva da British Union for the Abolition of Vivisection, deu boas-vindas à decisão do governo, acrescentando: “esperamos que tudo isso leve a um verdadeiro debate sobre testes em animais.”

A decisão também atraiu outros grupos pelos direitos animais cujos líderes foram presos cinco anos atrás por incêndios e chantagens. O novo alvo é um laboratório sendo construído na Leicester University onde manifestantes se acorrentaram a cercas em uma greve de fome, sob protesto dos trabalhadores da obra que pediam melhor segurança.

Ativistas já invadiram as instalações da Willmott Dixon, a construtora à frente do serviço, dizendo que eles estão construindo o inferno para os animais. Eles também enviaram emails de ameaça para órgãos menores envolvidos na construção dizendo que suas ações se voltariam contra eles a não ser que desistissem da obra.

Uma especialista em segurança de obras da Easi Edge, que não trabalha mais no projeto, disse: “É aí que a polícia se envolve. Trabalhar ali nos causou muitos problemas desnecessários.”

A maior parte dos grupos pelos animais ao longo do país se encontrarão em Norhamptonshire mês que vem para discutir táticas e técnicas de invasão e protesto.


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