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Porcos e galinhas são submetidos a condições estressantes durante gincana, no PR

27 de julho de 2010
2 min. de leitura
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Por Fernanda Franco   (da Redação)

Um grupo de mais de 2 mil agricultores do Paraná participa de uma “olimpíada rural” no município de Coronel Vivida. Algumas das provas consistem em submeter os animais a condições estressantes.

A violência está presente de várias formas nessa brincadeira imbecil. As galinhas chegam em gaiolas e são manuseadas como objetos, sem o menor cuidado e respeito, antes de serem jogadas (literalmente) num campo fechado onde serão submetidas a mais estresse.

Porcos correm assustados, enquanto os homens os perseguem (Imagem: G1)

Em uma das modalidades da gincana, cada mulher tem um minuto para sair correndo e pegar quatro galinhas dentro de um cercado. Como ganha quem for mais rápida, os animais ficam bastante estressados e assustados diante da perseguição. Já os homens têm a missão de fazer os porcos correrem. Ganha, também, quem for mais rápido.

Mulher se joga e agarra uma das galinhas que correm desesperadamente (Imagem: G1)

Com informações do G1

Nota da Redação: Qual é a graça em forçar os animais a participar de uma “brincadeira” humilhante e violenta? É inconcebível que o ser humano tenha sua diversão baseada no sofrimento alheio; isto é sadismo, é cruel. Maltratar animais é um ato criminoso e covarde, que deveria ser punido devidamente. Onde está a justiça para olhar por eles e garantir o cumprimento da lei? Homens e mulheres se superam na falta de consciência em relação aos direitos animais. Deles não poderíamos esperar empatia ou compreensão do sofrimento que estão causando aos animais, mas que ao menos se envergonhassem diante das câmeras, como uma criança que faz algo errado e depois se dá conta do equívoco cometido. Mas não: eles sentem prazer e orgulho do que fazem aos animais. No vídeo publicado no site do G1, é possível ver o sorriso no rosto dos participantes, realizados em sua maldade e domínio sobre seres inocentes. Se fosse o inverso, se fossem eles, os homens e mulheres (e até crianças), os escravizados e explorados, estariam também sorrindo e salivando de prazer?

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