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Cães de focinho curto têm mais probabilidade de morrer durante voo

20 de julho de 2010
1 min. de leitura
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(da Redação)

Desde que as companhias aéreas norte-americanas foram obrigadas, em 2005, a divulgar informações sobre óbitos de animais durante voos, já foram notificadas 122 mortes de cães nos últimos cinco anos. Todos os cães que morreram estavam sendo transportados como carga.

Observou-se no relatório divulgado, que os cães de focinho curto eram os que contabilizavam o maior número de mortos. Os buldogues ingleses representaram o maior número único de mortes (25). Em seguida, foram os pugs, com 11 mortes. Depois disso, foram golden retrievers e labradores, com 7 cada, seguidos de buldogues franceses (06) e American Staffordshire Terrier, com quatro mortes relatadas. Boxers, Cocker, Lulu da Pomerânia e Pequinês representavam duas mortes cada.

Os ossos da face e do nariz dos cães com focinho achatado são mais curtos. As narinas são muitas vezes mais estreitas e o palato é, normalmente, mais longo. Todas estas alterações estruturais fazem com que o animal tenha maior dificuldade para respirar.

No Brasil, a empresa aérea Gol não está permitindo embarque de cães da raça buldogue inglês em todo o país. Segundo a companhia, o motivo do cancelamento é decorrente da raça ter o focinho curto e a respiração ofegante, o que seria prejudicial nos voos.

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