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Estudo mostra que cães que rosnam e mordem muito podem sofrer de depressão

19 de julho de 2010
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Cientistas revelaram que cães que rosnam e mordem não são necessariamente agressivos por natureza e podem estar simplesmente sofrendo de depressão. No estudo, os autores dizem que a descoberta poderia levar a novos tratamentos para agressão canina.

Uma pesquisa sobre animais que convivem em várias famílias mostrou que os cachorros que têm um comportamento menos saudável tendem a apresentar níveis mais baixos de serotonina do que os mais calmos. No ser humano, a queda na serotonina está ligada a depressão, ansiedade e mudanças de humor.

Belen Rosado, da Universidade de Zaragoza, na Espanha, que chefiou a pesquisa, disse que a agressão, principalmente quando é dirigida a seres humanos, é o problema de comportamento mais frequente em cachorros.

Os estudiosos testaram amostras de sangue de 80 cachorros enviados a dois hospitais veterinários de ensino depois que seus tutores reclamaram da agressividade deles.

Quando o sangue foi comparado a amostras de 19 cachorros com comportamento normal, os pesquisadores descobriram que os animais irritados e zangados tinham menores concentrações de serotonina.

Os níveis baixos do neurotransmissor foram encontrados em cães cujo comportamento antissocial parece ser uma tentativa de autodefesa. Os cães mais irritados também tinham níveis mais altos do hormônio do estresse, o cortisol, segundo os pesquisadores na revista científica Ciência do Comportamento Animal.

Os veterinários dizem que os cachorros são mais vulneráveis à depressão se não passeiam o suficiente ou se ficam muitas horas sozinhos todos os dias.

Com informações do R7

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