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Até junho Ibama apreendeu mais animais do que em 2009 no AM

17 de julho de 2010
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O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Renováveis (Ibama) apreendeu no Amazonas até junho quase o mesmo número de animais salvos durante o ano passado. Foram 311 resgatados, ou 81% do total de 2009, quando foram apreendidos 382 animais silvestres em condições de maus-tratos ou entregues voluntariamente.

Segundo o órgão, a razão apontada para o aumento das apreensões é uma maior conscientização das pessoas em denunciar, com campanhas locais, além de maior fiscalização. A maioria dos animais salvos, de acordo com o Ibama, foi entregue voluntariamente.

São pessoas que pegam onças, macacos, araras, preguiças e outros animais selvagens para criar em casa e percebem, quando começam a crescer, que não são domésticos. Ou ainda são entregues depois de denúncias de pessoas que se solidarizam com a dor de animais maltratados em casas próximas.

Ainda de acordo com o Ibama, a grande maioria dos animais apreendidos são as onças-pintadas e jaguatiricas. Depois há macacos, quelônios, jacarés, cobras e aves, como araras e papagaios, entre outros animais.

Há ainda animais enviados ao Ibama depois de resgatados pelo Batalhão Ambiental da Polícia Militar amazonense. O batalhão entregou nesse ano ao Ibama mais animais do que o total do ano passado. Foram apreendidos 45 animais até junho, contra 39 no ano passado.

Transferência

No Estado do Amazonas, não há unidade mantenedora de mamíferos, então as onças, gatos maracajás e jaguatiricas são transferidos para zoológicos ou cativeiros no Sul e Sudeste, quando solicitados. Em Manaus, o refúgio Sauim Castanheiras, mantido pela prefeitura da cidade, mantém 114 animais silvestres, já com capacidade esgotada.

Alguns animais resgatados não podem ser devolvidos à natureza porque não aprenderam a caçar com os pais e não teriam condições de sobrevivência, informou o Ibama. Do total de apreendidos todos os anos, estima-se que pelo menos metade não tenha condições de retorno à natureza e tenha de permanecer em refúgios artificiais.

 Fonte: Estadão

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