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Fotógrafo registra elefante indiano levando um lagarto para passear

16 de julho de 2010
2 min. de leitura
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Foto: Jagdeep Rajput

É mais uma prova de que espécies animais diferentes podem conviver em harmonia. No Corbett National Park, na Índia, um fotógrafo capturou o momento em que o elefante fêmeo Madhuri pegou com a tromba um lagarto vivo e o transportou alegremente pelo parque, conforme noticiou o Telegraph.

Jagdeep Rajput, 49 anos, é fotógrafo há cerca de 20 anos e confessa nunca ter visto nada semelhante. Jagdeep referiu que já tinha ouvido falar desta fêmea de elefante e do seu comportamento. “Ela é tida como muito ‘violenta’, por isso, quando a encontrei, aproximei-me com muito cuidado”, contou. “O Cobertt National Park tem uma grande população de lagartos e Madhuri é conhecida por apanhá-los e transportá-los durante vários dias – balançando-os e deixando-os cair no chão”, explicou o fotógrafo.

O elefante indiano é uma subespécie do elefante asiático, podendo pesar cerca de cinco toneladas. Esta espécie tem um cérebro grande, que lhe permite guardar memórias e experiências. Os cientistas julgam ainda que estes elefantes têm uma intuição que lhes permite saber o que é que os outros elefantes estão sentindo.

Fonte: Os Bichos

Nota da Redação: A natureza nos dá um show de beleza e generosidade, enquanto os humanos se superam em sua capacidade de destruir. Infelizmente, nesse parque indiano da vida selvagem, a intervenção humana ainda é um grande motivo de perturbação para os animais. Com o nada inocente apelo turístico de proporcionar uma “aventura pela selva”, o parque oferece passeios sobre elefantes, hospedagens luxuosas, entre outros absurdos que não deveriam ocupar o espaço da natureza. Mesmo diante de singelezas como essa, o ser humano ainda é capaz de ver na natureza uma fonte de exploração para obter lucro com um turismo irresponsável e que gera um impacto nocivo para a fauna e os habitats. Esses parques deveriam existir como um santuário, onde os animais vivem com toda liberdade e tranquilidade, sem servir como objetos de lucro à ganância dos humanos.

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