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Fêmea de cervo-rato se recupera de grave doença e dá à luz um filhote saudável

9 de julho de 2010
2 min. de leitura
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No Zoológico de Paignton, na Grã-Bretanha, mais uma vez a natureza mostrou que não é tamanho o que importa nas histórias de superação. A pequenina Eve, uma fêmea de cervo-rato (um bichinho da Malásia que tem corpo de veado e cabeça parecida com a de um roedor) deu à luz seu segundo filhote alguns meses depois de uma séria doença que a levou à sala de cirurgia.
Foto: divulgação/Paington Zoo
No último ano, Eve desenvolveu dois tumores: um próximo a seus dentes e outro ao redor de um de seus olhos, que chegou a atingir os ossos do animal. Após a cirurgia para extração desse tumor, os veterinários precisaram inclusive fixar próximo aos olhos do bicho um catéter, que pingava uma substância para mantê-los limpos.

A veterinária Sarah Hewitt, que tratou de Eve, conta que o pequeno animal surpreendeu até mesmo os profissionais do zoológico. “Estamos todos surpresos com a recuperação dela. Por um tempo, não tínhamos como saber se ela continuaria viva ou não”, afirmou Hewitt.

Para garantir a saúde dos pequenos animais, os veterinários do zoo de Paignton têm deixado Eve e o filhote a sós, em paz. “Ela passou por uma quantidade enorme de tratamentos com muitos tipos de anestésicos e superou tudo. É fantástico que ela tenha conseguido ter um novo filhote depois disso tudo”, disse Sarah Hewitt.

O cervo-rato, que também é conhecido pelo estranho nome de trágulo, é uma espécie prima do cervo, da cabra e até do camelo. Os adultos chegam a medir entre 20 e 25 centímetros de altura, tem de 45 a 55 centímetros de comprimento e em média vivem até 12 anos. Suas pernas são tão finas que têm o mesmo diâmetro de um lápis. Em geral vivem nas florestas do Sudeste Asiático, e as maiores ameaças a sua sobrevivência são a caça e a destruição de seu habitat.


Fonte: Globo Rural

Nota da Redação: Não é questionável que os responsáveis pelo animal no Zoológico tenham lhe deixado engravidar? Depois de tantas doenças, a fêmea provavelmente está muito frágil e, num lugar onde tudo é controlado e artificial, ficar feliz com a sobrevivência do animal é sinal de irresponsabilidade. Por mais que, nesta situação, o parto tenha corrido bem, ela poderia não ter sobrevivido ou sofrido muito, devido a sua fragilidade.

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