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Mais de mil pessoas participaram do Festival Bem Animal, em SP

6 de julho de 2010
20 min. de leitura
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Por  Lilian Regato Garrafa  e  Fernanda Franco  (da Redação)

Um público de mais de mil pessoas compareceu ao evento Bem Animal, realizado na tarde do último domingo (4), na Casa das Caldeiras, em SP, para prestigiar e participar de uma grande festa em prol dos animais.

casinhas foram confeccionadas artesanalmente para homenagear os animais na entrada do evento
Casinhas foram confeccionadas artesanalmente para homenagear os animais na entrada do evento (Foto: Fernanda Franco)

O evento, promovido pela ANDA, reuniu representantes do meio artístico engajados na defesa dos direitos animais para celebrar e difundir ideias de consciência e respeito a todos os seres, humanos e animais, sem nenhum tipo de discriminação de espécie, deficiência, cor ou diferença. Uma grande comunhão que contou com a sensibilidade de artistas que se doaram e participaram voluntariamente sem nenhum ganho em troca, além da alegria e satisfação que demonstraram por ali estarem.

Pedalada animal

Ciclistas chegam à Casa das Caldeiras (Foto: Fernanda Franco)

A tarde foi aberta com o 1º Passeio Ciclístico pelos Animais, que agregou ciclistas num trajeto de 5 km desde o Elevado Costa e Silva até a Casa das Caldeiras, onde se iniciava a festa.

Cãozinho participa do passeio junto a um ciclista (Foto: Márcio Moreira)

Cerca de 60 ciclistas participaram da pedalada, mostrando a todos que o respeito ao meio ambiente começa com atitudes muito simples, como a prática do ciclismo, que não polui e ainda faz bem para a saúde.

A ciclista Mariana segura sua cadelinha Milu, depois do passeio ciclístico (Foto: Fernanda Franco)

A ciclista Mariana fez o passeio com sua cadelinha Milu e contou que está acostumada, sempre que possível, a utilizar a bicicleta para curtir momentos em família: “Eu me preocupo em levar uma vida mais saudável, não consumo nada cuja procedência eu desconheça e não uso nada com peles de animais”. “Nossos dois cachorrinhos passeiam sempre conosco quando saímos de bike, já estão acostumados”, comentou a paulistana.

Evento sensibilizou sobre a adoção de animais

Foto: Fernanda Franco

Estiveram disponíveis para adoção, durante todo o evento, alguns cães e gatos especiais, vindos do CCZ de SP, de ONGs e de protetores independentes. Uns sem uma patinha, outros com doenças crônicas, mas todos muito carinhosos e ansiosos por um lar que os acolhesse com suas particularidades.

Kátia adotou um gatinho preto (Foto: Fernanda Franco)

Cinco gatos e cinco cãezinhos foram adotados. Kátia dos Anjos, moradora da Zona Norte de SP, levou para casa um gatinho preto e falou da necessidade de respeitar os animais: “eu perdi um gatinho recentemente e hoje estou muito feliz por adotar este gatinho preto; sei que muita gente tem preconceito. Temos muito que aprender com os animais. Precisamos cuidar e a amar nossos animais como se fossem um pedaço da gente”.

Marina, estudante de nutrição, é voluntária e fez o possível para que este belo cão fosse adotado (Foto: Teresa Benassi)

As crianças André e Sofia convenceram os pais a adotarem duas lindas gatinhas pretas: Gabi e Bruna – as duas eram irmãs e precisavam ser adotadas juntas.

Foram doados, ainda, cobertores e ração para cães e gatos carentes, do CCZ, abrigos e ONGs.

Artistas dão show de talento e solidariedade

Cecilia Valentim abriu o espaço dos shows convidando o público a fazer uma grande roda, dançando e cantando numa dinâmica de interação simbólica e comunhão com a natureza e os animais.  A musicista, psicoterapeuta corporal e educadora vocal declarou: “Espero que por meio deste evento possamos trazer uma maior consciência às pessoas de que todos somos seres do mesmo planeta, e qualquer que seja este ser, merece dignidade e viver sua própria vida em liberdade”.

Cecilia Valentim em atividade músico-corporal com o público. (Foto: Lilian Garrafa)

O ator João Signorelli trouxe um trecho de sua peça Gandhi, em que encena o líder indiano em um monólogo instigante e emocionante, convidando a plateia a uma reflexão sensível sobre a não violência e o amor a todos os seres. Uma das célebres e verdadeira frases de Gandhi é: “A grandeza de uma nação pode ser julgada pelo modo que seus animais são tratados”. Em entrevista, Signorelli afirma não ver mais diferença entre humanos e animais. “Estamos todos no mesmo barco, estamos todos neste planeta Terra. O mínimo que eu, como ator, posso fazer é oferecer minha voz e meu talento para tentar sensibilizar as pessoas para a questão dos animais. No fundo, o artista trabalha para tentar diminuir a dor da existência humana; por que não trabalhar pra diminuir a dor dos maus-tratos, do descaso e da matança dos animais?”

João Signorelli encena Gandhi (Foto: Carla Straffacci)

O Esquema Apê abriu os shows musicais da tarde convidando a plateia a ficar à vontade com seu hit “Presságios”. A música leve e envolvente alia elementos elétricos e acústicos a programações eletrônicas e a uma poesia urbana e cotidiana. Jefferson Pereira, guitarrista da banda, define a linha abolicionista como identificação dos integrantes do grupo. Contra a discriminação a quaisquer espécies, o músico critica a relação de submissão estabelecida entre humanos e animais, rejeitando o tratamento de objeto que é dado aos não humanos. “É uma causa com a qual temos empatia e jamais faríamos um show em qualquer evento que não fosse condizente com o que acreditamos, como algo patrocinado por um fabricante de cigarros ou um rodeio.”

Esquema Apê deixou o público à vontade (Foto: Bruno Ishihara)

A energia e a vibração da banda da banda Agobeat contagiaram o público, que se rendeu ao impacto sonoro da mistura de diversos estilos e tendências, do groove ao pop, sem perder o suingue brasileiro. Renato Jaw, vocalista que também toca violão e cavaco, diz que vê a arte como uma ferramenta transformadora da humanidade. Por isso a banda não hesitou em aceitar o convite para participar deste evento e embasar uma ação de conscientização e de proteção aos animais.

Agobeat contagiou a plateia (Foto: Lilian Garrafa)

Veganas e ativistas pelos direitos animais, as três garotas do Mersey Beggars deram um show de rock autêntico com um repertório pouco conhecido dos Beatles, anterior à sua fama.

Música de qualidade e presença de palco agradaram o público (Foto: Lilian Garrafa)

Willians Marques, que já havia participado com a trupe Teatro Mágico de outro evento pela ANDA, desta vez apresentou seu projeto “Pindorama”, que tem como algumas de suas propostas a inclusão de deficientes auditivos e a mensagem de preservação ambiental. Acompanhado de uma excelente banda e utilizando recursos cênicos, Willians propõe reflexões ao mesmo tempo em que leva uma alegria contagiante. Segundo o percussionista, quem tem um microfone nas mãos não pode ficar quieto. “A gente tem que falar, mostrar ideias e defendê-las. No Pindorama a gente fala sobre a inclusão dos surdos, pessoas que não conseguem oralizar, assim como aqui hoje estamos sendo a voz dos animais, que também não têm voz.”

Willians Marques apresenta Pindorama (Foto: Bruno Ishihara)

Simone, produtora do Pindorama, em entrevista, deu um emocionante depoimento sobre sua história e a influência dos animais em sua vida. Em 2008 ela sofreu um AVC hemorrágico e ficou hemiplégica, com um lado do corpo paralisado. Apesar de ter feito vários tratamentos, nenhum deles lhe devolveu o movimento e a cura das sequelas e de depressão. Quando uma ninhada de cinco cãezinhos abandonados lhe surgiu, ela acabou recuperando os movimentos e se reabilitou totalmente apenas com a convivência e com os cuidados que se empenhou em dispensar aos pequenos e desprotegidos animais. Foi o que ela chama de “cãoterapia”. A partir dessa recuperação, Simone se tornou protetora de animais; hoje tem 24 gatos e 28 cães que recolheu da rua, abandonados e vítima de maus-tratos. Prova de que o amor pode curar.

Sananda trouxe uma apresentação em que misturou pop, rock e MPB em um suingue próprio, com o diferencial de colocar em suas letras questões sobre a preservação do planeta e dos animais. Entre as músicas apresentadas, “Reciclar” propôs a necessidade de reciclar não só o que descartamos, mas também nossos valores e atitudes, e “Tá ficando quente”, o carro-chefe da banda, colocou o público pra dançar e refletir sobre o aquecimento do planeta e suas causas. Wal, a carismática vocalista, se diz apaixonada por animais e critica o descarte feito por quem adota bichos e depois deles enjoa. “As pessoas, além de tomarem consciência em relação ao planeta, também têm que ter consciência em relação aos animais. Quando você fala através da música, é mais fácil de conscientizar. A nossa ideia foi essa: conscientizar as pessoas de que o planeta está parando.”

Sananda canta para salvar o planeta (Foto: Bruno Ishihara)

O cover oficial de Michael Jackson, Rodrigo Teaser, levou a plateia ao delírio e algumas pessoas às lágrimas, enquanto fazia performances de clássicos como Billie Jean, Black or White, Thriller e Heal the World.

Plateia vibra ao som do clássico Billie Jean (Foto: Fernanda Franco)

Teaser é respeitado mundialmente como um dos melhores e mais talentosos covers do inesquecível astro Michael Jackson, e já foi convidado para representar a América Latina em uma homenagem oficial feita ao pop star, em Nova York. “Nós, seres humanos, devemos respeitar todos os outros seres. A arte do Michael Jackson tinha uma consciência muito grande. Eu acredito que a arte sem consciência vira comércio. Quando você faz uma arte sem uma coisa maior por trás, você acaba fazendo um comércio da arte. Ele sempre pregou o respeito pelas pessoas, pelos animais e pela natureza”, declara Rodrigo.

Rodrigo Teaser dança ao lado de Paulo Bira, num improviso imperdível (Foto: Fernanda Franco)

Líder da banda pernambucana Mundo Livre S/A e do movimento mangue beat, Fred Zero Quatro sempre mostrou em sua produção uma crítica veemente ao sistema político e social e veio a São Paulo especialmente para se apresentar e comungar dos ideais pelos direitos animais. “Eu incentivo e valorizo esse tipo de iniciativa como a de hoje, que mostra que a sociedade está viva, se mobilizando por causas bacanas, de forma espontânea, comovendo as pessoas para trazer um convívio melhor dentro da cidade, dessa loucura toda do dia a dia. O bacana é ver a galera viva, ativa, se mobilizando, participando, sem nenhum apadrinhamento, sem nenhuma coisa fomentada por interesses, apenas pelo amor ao próximo e pela vontade de ver uma sociedade mais equilibrada e harmoniosa.

Fred Zero Quatro, líder do Mundo Livre S/A (Foto: Carla Straffacci)

O baterista Fabio de Godoy fez uma performance multimídia, Terabatera, em que ao mesmo tocou bateria, comandou o áudio e a execução de vídeos simultâneos, todos produzidos por ele mesmo, e que fazem referência a temas ambientais, levando o público à reflexão. Fabio tem um trabalho paralelo, que consiste no plantio de árvores para compensar as emissões de carbono, e procura parcerias para alavancar o projeto. Além de ser o baterista mais rápido do Brasil, quer ser o “baterista que mais planta árvores no Brasil”.

Terabatera: performance simultânea com vídeo, bateria e áudio (Foto: Bruno Ishihara)

Em uma apresentação empolgante e cheia de suingue e gingado, professores do Studio Breno Vieira contagiaram a plateia dançando samba rock e gafieira.

Ritmo e suingue marcaram a apresentação do Studio Breno Vieira (Foto: Carla Straffacci)

 A banda Ludov, que tem um lugar já consolidado no cenário musical, fechou a noite com alguns de seus sucessos e voltou para o bis a pedido da plateia. A mesma autenticidade mostrada no palco pelos seus integrantes pode ser vista nas suas declarações. Mauro Motoki, guitarrista e tecladista, conta que todos os integrantes, apesar de já terem cães adotados, ficaram tentados a levar os cães da feira de especiais embora. Querem ter mais espaço para adotar mais. O guitarrista diz que a banda se identifica 100% com a causa. A vocalista, Vanessa Krongold, é vegetariana e declara a importância “de se fazer um evento como este, com pessoas de variados tipos, gostos, uma mistura numa celebração à vida, na tentativa de resgatar alguns valores que são muito esquecidos”. E complementa: “A gente quer ajudar, fazendo a nossa parte, o que está ao nosso alcance, que é vir fazer nosso show e dar a nossa participação aqui, feita com todo o coração e muita honra. O amor à vida está em primeiro lugar aqui.”

Ludov fechou a noite e atendeu ao pedido de bis (Foto: Lilian Garrafa)

Como mestres de cerimônias, o evento contou com as atrizes Débora Ascenção, Paulas Ribas, Sttella Gulo Baster e de Manoel Costa, que ressaltaram, entre as apresentações, temas como o tráfico de animais, confinamento, abandono, adoção, laboratórios de testes em animais, vivissecção, veganismo, animais utilizados para entretenimento, em circos, zoológicos, rodeios.

Espaço filhotes

As crianças também tiveram um show musical especialmente preparado para elas: Paulo Bira apresentou um pocket de seu trabalho sobre bichos brasileiros ameaçados de extinção. E, em entrevista, comentou que “essa mobilização pelos animais tem que acontecer em todos os níveis, desde a questão dos animais domésticos até a abordagem do tratamento do lixo, pois é o nosso lixo que vai poluir as florestas e acabar com os bichos das matas também. A gente tem uma ferramenta de conscientização muito poderosa, que é a musica e a alegria, e é importante que esse trabalho seja feito primeiro com as crianças. E eu estou nessa luta totalmente. Fico feliz de conhecer a ANDA e ver que há mais pessoas nessa luta.”

Paulo Bira tocou para as crianças suas composições sobre bichos brasileiros em extinção. (Foto: Lilian Garrafa)

Paula Schuwenck, colunista da ANDA que recentemente criou o blog “Vegetariano come o quê?”, trouxe seu filho Pedro, vegano desde que nasceu, para ensinar as crianças a fazer receitas livres de crueldade e mostrar que receitas éticas podem também ser saborosas. Ao término da atividade, Paula disse que é muito bacana ter firmado uma parceria sólida com a Anda. “Eu só tenho a agradecer pelo que a Anda faz, pela conscientização, por apoiar todos que de alguma forma compartilham da ideia pelo movimento pelo animais.”

Paula Schuwenck e sua família vegetariana ensinaram culinária ética à crianças (Foto: Lilian Garrafa)

A arte-educadora Lena das Dobraduras contou histórias para as crianças, ilustrando e ensinando os pequenos a fazer origamis de animais.

Crianças aprenderam a fazer dobraduras de animais (Foto: Carla Straffacci)

A Tia Ratinha pintou a criançada, fazendo com que cada um virasse um filhotinho e ainda ensinou as crianças a fazer pinturas com animais.

Tia Ratinha pintou os rostos e braços das crianças (Foto: Fernanda Franco)

Uma oficina de reciclagem foi comandada pelo Professor Sassá, uma mistura de artista com inventor meio maluco e genial. As crianças aprenderam a transformar embalagens como saquinhos e garrafas pet em coisas divertidas e ecológicas, como flores e bichinhos.

Professor Sassá comandou a oficina de reciclagem (Foto: Carla Straffacci)

Exposições

O Tubarão Dulixo esteve presente no evento mostrando seu trabalho, que consiste em transformar objetos que vão parar nos lixos em peças de arte. Além de retirar o que poluiria ainda mais o meio ambiente, Tubarão leva sua produção artística a escolas públicas e a crianças de periferia, fazendo oficinas de criação e ao mesmo tempo ensinando a preservar a natureza. “O que queremos é que não seja arte somente pela arte ou pela diversão. A proposta é agregar nossa arte a algo útil.”

Tubarão Dulixo tira lixo do ambiente e coloca consciência em sua arte (Foto: Lilian Garrafa)

O grupo Biofauna compareceu trazendo uma exposição impactante sobre o tráfico e exploração de animais silvestres. Corpos de animais que foram mortos nessas atividades foram preservados e integram parte desta exposição.

Animais silvestres mortos pela interferência humana (Foto: Lilian Garrafa)

Apetrechos utilizados em rinhas de galo, armadilhas, gaiolas e todo tipo de material utilizado para apreensão, maus-tratos e exploração de animais silvestres também compuseram parte dessa mostra.

Arte na parede

Um espaço de exposições de fotos e cartuns levou o público a uma viagem pelo mundo animal no túnel subterrâneo da Casa das Caldeiras. Cartunistas famosos e reconhecidos expuseram suas obras que usam bom humor e crítica para abordar questões diversas relacionadas aos animais. Os fotógrafos Lionel Falcon, Marcelo e Marcel Enderle mostraram sua sensibilidade ao retratar animais de diversas espécies sob um olhar humano e reflexivo.

Cartunista Laerte propõe a reflexão por meio de suas ilustrações (Foto: Lilian Garrafa)
Exposição de fotos Marcel e Marcelo  (Foto: Lilian Garrafa)
Exposição de fotos de Marcelo e Marcel Enderle (Foto: Lilian Garrafa)
Fotos de Lionel Falcon retratam cães SRD (Foto: Lilian Garrafa)

A artista plástica Liana Van Der Mark apresentou os animais como a temática principal em suas obras pintadas em óleo sobre tela. Ela conta que, ao saber do trabalho de conscientização feito pela ANDA, propôs-se espontaneamente a participar do evento e abraçar ainda mais a causa, em uma ação beneficente maior.

Obra de Liana Van Der Mark aborda a temática animal (Foto: Lilian Garrafa)

Durante todo o evento, os artistas e grafiteiros Daniel Zero e Marcello Zuffo demonstraram a sua habilidade e talento com o spray e produziram obras sobre animais e ambiente inseridos no contexto urbano.

(Foto: Lilian Garrafa)
Grafite produzido por Daniel Zero durante o evento. (Foto: Lilian Garrafa)

Participações especiais

Gabi Veiga, integrante da trupe Teatro Mágico, reuniu-se com fãs e interessados em discutir sobre direitos animais e contou um pouco de seu veganismo, ativismo e forneceu orientações gerais para quem já conhece ou quer conhecer um modo ético de se viver.

Gabi Veiga em um debate descontraído sobre direitos animais. (Foto: Lilian Garrafa)

Soninha Francine e Luísa Mell estiveram também presentes no evento falando sobre a importância da atenção aos direitos animais e parabenizando a ANDA pelo trabalho de conscientização que vem realizando.

Soninha Francine (Foto: Lilian Garrafa)
Soninha Francine (Foto: Lilian Garrafa)
Luisa Mell (Foto: Carla Straffacci)

Muitos artistas apoiam a proposta desse evento promovido pela ANDA e gostariam de ter participado. Alguns dos que não puderam estar presentes mandaram recados: a atriz Virginia Novick e Dudu Braga, o Segundinho, gravaram mensagens de apoio em forma de vídeo, que foram reproduzidas no telão.

Inspirando para o bem

Além do preconceito enfrentado por muitos animais idosos, pretos, ou deficientes, o evento tratou ainda de temas como o vegetarianismo, a importância das escolhas conscientes e do cuidado que devemos ao planeta e à natureza.

Os animais foram os grandes protagonistas desse encontro marcado pela generosidade, solidariedade e união, reforçando mais uma vez a certeza de que somente unindo forças pelo bem construiremos um mundo de paz para todos.

Agradecimentos

Muitas pessoas e empresas ajudaram na construção desse festival pelos direitos animais. Em nome da ANDA e dos animais agradecemos a todos os que fazem a Associação Cultural Casa das Caldeiras, à APOEMA Cosméticos – em especial à presidente da empresa Carla Straffacci, à Pulso Criações Sonoras, à Matilha Cultural, à Revista dos Vegetarianos, ao Studio Breno Vieira, à TrBr Eventos, à Economídia Assessoria de Imprensa e à Pousada e Restaurante Ziláh, que está hospedando Fred Zero Quatro. E agradecemos mais uma vez a todos os artistas que participaram dessa linda festa pelos animais.

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