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Muitos animais sofrem acidentes em estradas da Ilha do Governador (RJ)

2 de julho de 2010
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Muitos cavalos, porcos, vacas e bois caminham livremente pelas estradas de Tubiacanga, bairro da Ilha do Governador (RJ) e sofrem acidentes nas ruas internas do bairro. Os moradores indignados reclamam da falta de cuidados com os animais, que apresentam sérias feridas e vagam pelas ruas em busca de alimento e água.

Márcio Souza, motorista e morador de Tubiacanga há mais de 10 anos, contou que o problema com os cavalos acontece há mais de cinco anos e que a questão se agravou há um ano com a presença de bois. Os animais deveriam ficar isolados dentro de cercados, mas, segundo moradores, eles andam soltos perambulando pelas ruas.

“Normalmente, pela manhã, os bois estão soltos no gramado. Um dia perguntei a um homem que estava os conduzindo de volta ao cercado  por que estes animais eram liberados principalmente durante a noite. Ele me disse que os bois fugiam pelos buracos da cerca. Fato que acho difícil”, desabafou Márcio.

De acordo com outro morador, que não quer ser identificado por medo da revolta dos tutores dos animais, os bichos são maltratados e correm risco no trânsito, principalmente à noite, quando a visão na estrada que não tem iluminação fica comprometida.

Há cerca de 13 dias, houve um acidente em Tubiacanga. Por volta das 20h40, um motorista não viu o cavalo na frente do carro porque estava muito escuro e, quando jogou o farol alto, já era tarde, tendo atingido o acavalo.

O mesmo aconteceu com o mecânico Valmir Teles, morador de Tubiacanga há 10 anos. Faz duas semanas, ele levou um susto na via por volta das 19h30. “Além de tudo a estrada não tem iluminação. Desviei de três cavalos. Foi um sufoco”, confessou Valmir.

Um dos cavalos que rondam Tubiacanga já tem nome e sobrenome: “Pescoço Quebrado”. O animal já sofreu um acidente e tem o pescoço torto devido a uma batida brusca contra um caminhão. Muitos moradores sentem pena do estado em que esses animais se encontram.

De acordo com o Tenente-Coronel João Silvestre de Araújo, comandante do 17º BPM, não há previsão de ações para a retirada dos cavalos da região. Segundo ele, as reclamações e as circunstâncias devem ser averiguadas, os moradores precisam ser ouvidos, para então se ter uma posição se há necessidade de uma ação no local.

Fonte: Ilha Notícias 

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