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Consumo de peixes tem causado drásticas reduções nas populações de muitas espécies

8 de junho de 2010
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É comemorado hoje, 8 de junho, o Dia Mundial dos Oceanos, com a finalidade de chamar a atenção da sociedade para sua importância no equilíbrio ecológico da terra e por sua serventia, como o fato de  fornecerem um meio de comunicação para o comércio global.

Foto: Reprodução/Angop

A poluição mundial e o consumo de peixes têm causado drásticas reduções nas populações de muitas espécies. A data, criada em 1992 durante a Cimeira da Terra (Conferência do Rio 92), é comemorada anualmente sob a égide da Comissão Oceanográfica Intergovernamental da UNESCO.

Em 1994 a comunidade internacional deu um passo importante para a proteção dos oceanos, particularmente por meio de um decreto oficial da Convenção das Nações Unidas para o Direito do Mar, que prevê a preservação da fauna e da flora, tal como a proteção das populações de algumas espécies como o atum, tubarão e peixe espada.

Existem cinco oceanos no planeta (Atlântico, Pacífico, Antártico, Índico e Ártico) que, no fundo dos mares, concentram vários recursos vivos e minerais. Os oceanos fornecem ao planeta a maioria dos seus padrões climáticos, de umidade e oxigênio. Sem oceanos saudáveis, a vida acabaria.

O papel dos oceanos é fundamental para o equilíbrio ecológico do planeta, pois não só controlam o clima global, como produzem 70% do oxigênio libertado para a atmosfera. 

Em Angola, o especialista em alterações climáticas, Lucas Miranda, defendeu, no ano passado, a elaboração de um plano integrado de gestão costeira, como parte do programa de ação nacional e em resposta às alterações climáticas. 

Segundo Lucas, a elaboração de um plano de integração servirá para elaborar os impactos das alterações climáticas por parte dos governos locais e adiantou que, em consequência das alterações climáticas, tem se registado a subida do nível das águas do mar que destroem a orla costeira e causam o desaparecimento de algumas espécies marinhas.

O especialista classificou as zonas litorais como locais frágeis e vulneráveis, o que prejudica, muitas vezes, a saúde dos seus habitantes. Nesta senda, sublinhou, a subida do nível do mar poderá provocar o desaparecimento de alguns assentamentos humanos e a destruição de empreendimentos econômicos, o que será catastrófico para os habitantes.

Fonte: Angop

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