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Após recuperação, quatro patos-selvagens serão libertados em Portugal

30 de junho de 2010
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A bióloga Fábia Azevedo e a estagiária de Veterinária com uma águia no Centro RIAS (Foto: Hugo Rdrigues)

O RIAS – Centro de Recuperação e Investigação de Animais Selvagens da Ria Formosa, Portugal, vai devolver hoje (30), às 14 horas, na Fuzeta, quatro patos reais (Anas platyrhynchos).

Segundo o RIAS , as aves que nesta quarta-feira serão libertadas “foram encontradas ainda crias, debilitadas, após se terem separado dos progenitores. Foram recolhidas e entregues no centro por elementos do SEPNA e por Vigilantes da Natureza do Parque da Ria Formosa”

O processo de recuperação consistiu em passagem pelo primeiro processo de muda de penas para aquisição das penas de voo, a alimentação, o contato com outras aves e por treinos de voo.

“O RIAS (Parque Natural Ria Formosa – Quinta do Marim) tem como principal função receber e proceder ao tratamento de animais selvagens da fauna portuguesa, feridos ou debilitados e, sempre que possível, devolvê-los ao seu habitat natural”, explicou o centro em nota de imprensa.

Os momentos de libertação dos animais recuperados são o culminar de um processo de recuperação, muitas vezes moroso, sendo então momentos privilegiados para o contato com as populações locais, de modo a dar a conhecer o trabalho desenvolvido pelos centros de recuperação de fauna selvagem e também das espécies que ocorrem no nosso país.

O RIAS localiza-se em Olhão, na Quinta do Marim, estando a sua gestão a cargo da associação Aldeia desde Outubro de 2009, numa parceria com o Instituto de Conservação da Natureza e Biodiversidade e com financiamento da ANA – Aeroportos de Portugal (através da iniciativa Business & Biodiversity).

Este centro tem como principais objetivos a recuperação de animais selvagens, a investigação dos fatores de risco para a sua conservação e a educação ambiental da população em geral para a importância da Biodiversidade.

Funcionando como um hospital de fauna selvagem, o trabalho do RIAS consiste na recepção e tratamento de animais que são encontrados feridos ou debilitados e posterior libertação, sempre que possível, no meio natural a que pertencem.

Fonte: Barlavento

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