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Animais marinhos sofrem com ameaça de extinção, segundo estudo

23 de junho de 2010
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Um estudo realizado na região costeira do Brasil mediu o grau de ameaça de extinção da biodiversidade marinha no país. Pesquisadores de universidades federais de Paraíba e do Mato Grosso do Sul em conjunto com as ONGs Conservação Internacinal (CI) e Fundação SOS Mata Atlântica concluíram que a região Sudeste é a que mais preocupa, são 47 as espécies ameaçadas.

A segunda região com maior risco é a chamada Rio Grande, que compreende áreas de pesca no Sul do Brasil, com 32 espécies. Logo atrás está a região Brasil Oriental – do litoral do Espírito Santo à Bahia, área que abriga os recifes de coral de Abrolhos.

Baseados em informações da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN), do Ministério do Meio Ambiente e dos estados, os cientistas identificaram 59 espécies em risco de extinção em todo o Brasil sob três classificações de ameaça: 41 estão em situação vulnerável, 10 estão ameaçadas e 8 criticamente ameaçadas.

Cientistas defendem a preservação das áreas

Em entrevista ao jornal Estadão, um dos cientistas responsáveis pelo estudo, o professor de ecologia da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Ronaldo Bastos Francini-Filho, observou a importância de um mapeamento por área: “os locais onde há mais espécies ameaçadas precisam ser protegidos primeiro”. A justificativa é a limitação de recursos disponíveis para investimento na preservação.

Segundo o coordenador do Programa Costa Atlântica da Fundação SOS Mata Atlântica, Fábio Santos Motta, uma das medidas tomadas para a prevenção da degradação da biodiversidade é o estabelecimento de algumas vias que certifiquem um cuidado com o meio ambiente durante a cronstrução de portos e exploração de petróleo.

Fonte: Diário do Pará

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