EnglishEspañolPortuguês

Conheça três histórias de pessoas que perderam a vida tentando resgatar seus animais

19 de junho de 2010
2 min. de leitura
A-
A+

Por Giovanna Chinellato (da Redação)

Foto: Animal Change

Se houvesse alguma dúvida de quão forte pode ser a ligação entre um humano e um animal, três histórias que foram notícia recentemente são prova suficiente do amor entre espécies.

Sexta-feira, dia 11, em Filadélfia, Michelle Rein estava esperando o trem com seu cãozinho Taz. Rein era professora na Villanova University e sofria de síndrome de dor crônica localizada, e Taz era um chihuahua treinado para ajudá-la a superar crises de dor. Na estação de trem de Bryn Mawr, Taz correu para os trilhos e Rein correu atrás para salvá-lo. Antes que eles estivessem a salvo, o trem chegou.

Testemunhas não entram em acordo para determinar se Taz vestia a roupinha verde de cães de serviço, ou se estava com uma guia. De qualquer forma, isso não muda o que aconteceu. Michelle Rein foi fatalmente atingida pelo trem; Taz foi jogado para fora dos trilhos, deslocando o quadril e quebrando o fêmur. Ele foi adotado pela irmã de Michelle, Stephanie.

Na quinta anterior, pouco antes da meia noite, um deputado de xerife do condado de Harris, Texas, decidiu investigar denúncias de um grupo de cães num canal perto de sua casa. Ele levou seu cão de família com ele. O cão do deputado Eddie Wotipka caiu na água e Wotipka foi atrás dele. Sua esposa pulou no canal para ajudá-los também. A corrente estava muito mais forte do que qualquer um deles esperava. A esposa foi salva, mas os vizinhos não conseguiram resgatar nem o deputado nem seu cão.

Cerca de uma semana antes, Brittany Schult de Eden Valley, Colorado, estava fazendo uma trilha com seu parceiro canino e um amigo perto de um rio. Como Wotipka, não é certo se o cachorro pulou ou caiu, mas as águas turbulentas eram demais para ele. Schult tentou salvá-lo. O cachorro foi salvo, mas Schult se afogou. Não há informações de onde o cachorro está agora.

Nenhuma dessas pessoas era um mártir. Como disse o primo de Rein, “seu cão era seu filho, e ela fez o que qualquer mãe faria”.

Eu já estive lá, pulando na água para salvar o cachorro de um amigo. Dizer às pessoas para não salvar seus cães seria hipócrita, cruel, seria pedir para que neguem seus instintos. Logo, o senso comum alerta para evitarmos situações em que nossos animais possam correr riscos. Não deixe suas crianças brincarem no trânsito e não subestimem o poder salvador de uma coleira ou comando direto.

Fonte: Animals Change

Você viu?

Ir para o topo