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Cuidados indicados para o tratamento da sarna canina

11 de junho de 2010
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Érica Vanessa, do Sítio Granjeiro, no Crato, diz que seu cachorro apresenta frequente mau cheiro. “A gente dá banho, mas o fedor volta muito forte e muito rápido. Eu ouvi falar que é rabugem. Porém, eu procurei informações, mas ninguém me deu uma resposta convincente. Gostaria de saber a causa e os tratamentos. Este termo, “cachorro rabugento” é muito conhecido no sertão. Outro assunto para ser comentado é o motivo pelo qual os moradores da zona rural costumam botar um rosário de sabugo de milho no pescoço dos cachorros com o objetivo de combater a tosse.

Há muitas doenças de pele que se confundem com a rabugem ou sarna, que é causada por um ácaro, uma estrutura semelhante ao carrapato só podendo ser vista com o auxílio de um microscópio. Para ter a certeza do que se trata, o animal deve ser levado para ser examinado por um médico veterinário, somente assim e, muitas vezes após a realização de exames (raspados de pele que serão examinados no laboratório), é que haverá segurança para diagnosticar e, em seguida, indicar o tratamento e as medidas de controle, como ambientais, de alimentação, vacinação e outras.

Uma boa prática de prevenção das doenças de pele é o uso de sarnicidas que devem ser adquiridos em casas de produtos veterinários e utilizados conforme a recomendação da bula, aplicando-se em todos os locais em que o animal costuma ficar.

Chamamos especial atenção para a manipulação destes produtos, que deve ser feita com luvas e, após a aplicação, deve-se lavar as mãos com sabão e água corrente.

Quanto ao antigo costume de se pendurar um rosário de sabugos de milho, geralmente com barbante de algodão ou de juta, em torno do pescoço do animal doente, trata-se de algo que diz respeito à cultura popular nordestina, do tempo em que não havia profissionais especializados no sertão. Sabe-se que esta prática não traz nenhum resultado, assim como não acarreta qualquer prejuízo à saúde do animal. Portanto, se a pessoa acredita e se sente satisfeita em realizar esta prática, não devemos ter nada em contrário, lembrando que, ao mesmo tempo, ela não se esqueça de consultar um médico veterinário.

Fonte: Diário do Nordeste

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