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Iraque planeja exterminar um milhão de cães em Bagdá

10 de junho de 2010
1 min. de leitura
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Foto: Reuters

Após Bagdá registrar um aumento nos índices de segurança nos últimos anos, um novo tipo de esquadrão da morte armado com rifles de caça e comida envenenada tem tomado as ruas da cidade. O alvo: uma população estimada de 1 milhão de cães.

O extermínio de cães era uma rotina noturna durante o regime de Saddam Hussein. Contudo, a prática, assim como outros serviços públicos, foi paralisada após a invasão americana em 2003. 

Com o aumento da segurança nos últimos três anos as autoridades iraquianas reiniciaram campanhas para eliminar a população de cães que vive nas ruas da capital iraquiana.

Segundo o chefe-veterinário Mohammed al-Hilly, a atual campanha de extermínio de cães já eliminou mais de 42 mil animais – mais da metade deles por envenenamento – desde o seu início, há dois meses. “Nós podemos considerar essa a maior campanha de execução canina da história”, disse al-Hilly à agência Reuters.

De acordo com Kareema Mousa, chefe do Departamento de Saúde e Meio-Ambiente de Bagdá, a capital iraquiana tem uma população estimada entre 1,25 milhão e 1,5 milhão de cães selvagens, que vivem em meio aos cerca de 7 milhões de habitantes da cidade.

Equivocado, Kareema acredita estar prestando um serviço para a comunidade: “Eles causam muitas doenças para os humanos, então eliminá-los é um serviço para os cidadãos”, explica Mousa. A Organização Mundial da Saúde recomenda campanhas de castração (esterilização) e guarda responsável de animais.

Com informações do Terra

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