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Indústria italiana que explorava cães e ratos em laboratório é fechada

10 de junho de 2010
1 min. de leitura
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(da Redação)

A  empresa Morini di S. Polo-Italia, especializada na criação de animais de laboratório e por anos no centro de protestos de animalistas, cessa suas atividades.

Os 283 cães que restaram juntamente com 700 ratinhos foram comprados pela Prefeitura e doados à associação “Vita de Cani” de Milão, que faz parte da OIPA (Organização  Internacional pela Proteção dos Animais).

Um acordo entre Giovanna Soprani, titular da empresa, e o prefeito de San Polo, Mirca Carletti, escreve a palavra final sobre o caso dos cães beagles que por anos suscitou protestos em nível nacional, debates, embates e violentas polêmicas no mundo dos animalistas e entre as associações que  lutam pela defesa dos animais, como Enpa e Lav.

Os animais  terão assistência veterinária e serão colocados em reabilitação antes de serem disponibilizados para adoção.

Passaram-se exatamente oito anos desde quando o embate entre animalistas e a empresa Morini teve início. Em junho de 2002, um caminhão com 56 filhotes de beagles a bordo, proveniente de San Polo, foi bloqueado na fronteira com a Áustria: os cãos seriam destinados às mesas de experimentação de um laboratório farmacêutico de Hamburgo.

Toda a campanha contra a empresa Morini você pode ler na página oficial da Oipa, em italiano.

Esta é mais uma história de sucesso na luta pelos direitos animais. Quase mil vidas salvas. Oito anos de luta! Várias organizações animalistas envolvidas.

Por isso que nossa luta vale a pena. Com perseverança e força de vontade, podemos sim mudar esse mundo em cujo centro da exploração pelo homem estão a natureza e seus animais.

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