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Depois de recuperadas, 32 aves apreendidas são devolvidas ao habitat

8 de junho de 2010
2 min. de leitura
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(Da Redação)

Na próxima quinta-feira, 10, às 15h, 32 aves silvestres do Cerrado brasileiro serão soltas no Rio Quente Resorts, em Rio Quente, GO. São 13 pássaros-pretos, 8 maritacas, 3 trinca-ferros e 8 tucanos tratados pelo Ibama-GO e encaminhados ao complexo de lazer e turismo no Bird Land (Terra dos Pássaros) para manutenção e readaptação.

Agora, as aves recuperadas ganharão de volta a liberdade. A iniciativa faz parte das ações do Projeto Asas – Área de Soltura de Animais Silvestres, que já conta com cinco áreas cadastradas pelo Ibama-GO para soltura. 

Resultado da parceria do Ibama e do Rio Quente Resorts, o Projeto Asas já enviou para o Bird Land 188 aves de 72 espécies. Provenientes de tráfico, cativeiros, caça e destruição de seu habitat por queimada e desmatamento, algumas já estão recuperadas e outras ainda passam por tratamento por chegarem mutiladas, machucadas, desnutridas ou enfermas. Sempre que possível, as aves serão reintegradas ao habitat natural.

Com capacidade para abrigar até 2 mil aves, o Bird Land conta com uma equipe técnica composta por um biólogo, dois veterinários, um nutricionista, três tratadores, duas recepcionistas e dois guardas-noturnos. O projeto proporciona uma segunda chance às aves apreendidas.

A reintegração de animais à natureza é uma constante no Ibama-GO. Desde sua instalação em 2007 até o presente momento, cerca de 50% dos 12 mil animais que deram entrada no CETAS/GO já ganharam a liberdade. A todos é dado tratamento e destino adequado.

Antes de serem reintegrados, os animais passam por um período de quarentena, além de serem medicados e desverminados. Os animais são examinados clinicamente, em parceria com a UFG e o SENAI/Anápolis e avaliados, comportamentalmente, no CETAS. Apenas os animais sadios e com comportamento asselvajado são encaminhados para soltura. Após soltura, os animais já marcados são monitorados por pelo menos um ano, visando entender melhor e desenvolver metodologias que aumentem o sucesso da reintegração.

O processo de soltura é um compromisso do Ibama, atendendo diretrizes do Ministério do Meio Ambiente (MMA), a fim de não permitir que a captura de animais silvestres leve-os à extinção, além de incentivar as pessoas a contemplarem os animais na natureza e não em gaiolas.

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