EnglishEspañolPortuguês

Pesquisa mostra que apenas 17% dos 25 milhões de cães usufruem da medicina veterinária

30 de maio de 2010
3 min. de leitura
A-
A+
A medicina veterinária avançou nos últimos anos, no entanto, segundo pesquisa realizada pelo Radar Pet Comac, dos 25 milhões de cães existentes no Brasil, 17% frequentam veterinários e se beneficiam dos progressos do setor. Essa minoria são os que possuem maior chance de viver mais e com qualidade.

Os irmãos da mesma ninhada Bolinha e Piguinho de 15 anos e a cadela Nickita, de 18, são prova disso. Além da raça, os três têm em comum a idade avançada e a ótima saúde. Eles são da gerente empresarial Jennifer Almeida que atribui a longevidade dos cachorros ao amor e aos cuidados com a saúde que recebem desde filhotes. “Meus cães são tratados como filhos, vão regularmente ao veterinário, fazem exercícios físicos e comem ração específica para idade deles”, disse a gerente empresarial.

Segundo o veterinário Oclydes Barbarini, os cuidados com a saúde e o bem-estar do animal, somados ao carinho e atenção dos tutores, permitem que os cães cresçam protegidos.

Para Oclydes Barbarini, ter um animal de estimação é sinônimo de responsabilidade e assim como os seres humanos eles têm o direito de um acompanhamento médico veterinário. “Ele vai orientar o tutor sobre a alimentação do pet, sobre o protocolo de vacinação a ser seguido, sobre o uso frequente de antiparasitários e identificar problemas de saúde e formas de tratamento”, afirmou.

Os filhotes e os jovens

Até 1 ano, os cães são considerados filhotes. Nessa fase, eles devem comer rações especiais, receber as primeiras vacinas e tomar vermífugos. “As vacinas previnem leptospirose, raiva, cinomose, parvovirose, coronavirose, hepatite infecciosa, doenças respiratórias, gripe e outras doenças. Nenhum filhote deve sair à rua ou ter contato com outros animais antes de completar a vacinação” disse o veterinário Oclydes Barbarini.

Na fase jovem, que vai de 1 a 3 anos, os cães devem usar medicamentos para combater os parasitas e os tutores devem ficar atentos ao comportamento do animal. “Cães com muita energia, por exemplo, necessitam de suplementos alimentares”, afirmou o veterinário.

Cães adultos e maduros

Segundo Oclydes Barbarini, o cão é considerado adulto aos 3 anos e nessa fase está mais propenso a infecções respiratórias, dermatites, infecções de ouvido e problemas odontológicos. “Para todas essas doenças existem tratamentos que facilitam a vida do tutor de cães que dão trabalho na hora de tomar remédio”, afirmou.

Aos 8 anos, o animal é considerado idoso e começa a ficar mais quieto. “Os cães podem sentir dores por conta de problemas ósseos, odontológicos e doenças crônicas. O tratamento, na maioria das vezes, envolve anti-inflamatórios e devem ser administrados de forma segura e acompanhada pelo veterinário”, disse Oclydes Barbarini.

Graças aos cuidados veterinários que receberam durante a vida, os pinchers Bolinha, Piguinho e Nickita estão próximos de completar duas décadas de vida com saúde. “Estão velhinhos e vou sofrer quando morrerem. Mas, estarei com a consciência tranquilia de que fiz o melhor para eles viverem com saúde e felizes”, disse gerente empresarial Jennifer Almeida, tutora dos cães.


Fonte: Correio de Uberlândia

Você viu?

Ir para o topo