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Descaso e falta de estrutura causam sofrimento de 8 horas em égua, após aborto

29 de maio de 2010
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A remoção de égua que sofreu aborto espontâneo demorou ontem cerca de 8 horas desde que a Guarda Municipal de Araçatuba foi acionada. (Foto: Valdivo Pereira / Folha da Região)

O coletor de recicláveis Marcelo Aparecido Alves, 38 anos, teve muita dificuldade para levar sua égua até o Hospital Veterinário da Unesp (Universidade Estadual Paulista) de Araçatuba. O transporte do animal, que sofreu um aborto espontâneo na última sexta-feira, 28, por volta das 2h e precisava urgentemente de acompanhamento veterinário, demorou quase 8 horas para ser disponibilizado. A égua passou o dia com o útero exposto, sendo amparada pelo tutor e vizinhos, nas Chácaras TV.

Alves conta que procurou a Guarda Municipal no início da manhã para pedir apoio de um caminhão usado no serviço de apreensão de animais, mas foi orientado a procurar a Unesp. Para conseguir o transporte, Alves recorreu à APA (Associação Protetora dos Animais). Fiscais da entidade foram ao local no período da tarde e acionaram a Secretaria Municipal de Segurança Pública, pasta responsável pelo serviço de recolhimento de animais de grande porte soltos em via pública. 

O caminhão que recolhe animais chegou às 16h. Foram necessários cinco homens para empurrar a égua até o veículo. O sofrimento do bicho comoveu moradores que observaram a cena.

(Foto: Valdivo Pereira / Folha da Região)

A cirurgia da égua começou às 17h30, no hospital veterinário da universidade. Conforme a equipe da Unesp, o útero do animal precisaria ser retirado por completo. O procedimento cirúrgico não tinha previsão de término e às 18h30 ainda estava em andamento. A égua corria risco de morte.

Os custos com a cirurgia serão de responsabilidade do tutor, que afirma não saber como pagar, pois é beneficiário do INSS. Informações extraoficiais dão conta de que o valor do procedimento foi de R$ 250.

Fonte: Folha da Região

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