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Consumidores começam a exigir produtos livres da experimentação em animais

27 de maio de 2010
2 min. de leitura
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Por Giovanna Chinellato (da Redação)

Testes em animais continuam a ser um tópico muito debatido em direitos animais. Muitos produtos como tinta e sabonete são testados em animais antes de aparecerem no mercado. A sociedade começa a compreender que existem alternativas bem mais viáveis e que a produção de itens para o consumo humano não precisa incluir o sofrimento dos animais.

foto de um coelho usado como cobaia
Foto: Reprodução/Examiner

Como os animais são afetados pelo teste?

De acordo com o artigo “The End of Animal Testing” (O fim do teste em animais), de Angela Moxley, escrito em setembro/outubro de 2009, da Allanimals (publicado pela HSUS), o número de animais afetados pelos testes extrapola a casa dos milhões. Além disso, o teste de um único pesticida exige 50 experimentos que causam a morte a milhares de animais.

Somada às mortes está a questão de que o estresse pelo qual os animais passam é obviamente desumano e totalmente desnecessário. Cobaias como os camundongos vivem em gaiolas minúsculas e passam por torturas terríveis.

Ineficiência dos testes em animais

Apesar de ser um método tradicional de testes de toxicidade, existem vários problemas em relação às conclusões, incluindo variação do resultado entre animais diferentes ou laboratórios diferentes e má interpretação de dados. Outra questão é a suposição de que eles servem como “humanos substitutos” e irão reagir a químicos da mesma forma que nós. Na verdade, muitos medicamentos passam pelos testes em animais e são barrados nos testes em humanos por apresentarem resultados ruins.

Alternativas ao teste em animais

Moxley sugere várias alternativas ao teste em animais que seriam bem mais eficientes:

– Uso de tecidos humanos mantidos artificialmente ou cultura de células;
– Não testar elementos já aprovados anteriormente.

Conforme o movimento pelos direitos dos animais continua ganhando adeptos, consumidores passam a exigir que cientistas e empresas comecem a desenvolver alternativas livres de crueldade, protegendo, assim, humanos e animais.

 

Com informações do Examiner

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