Por Raquel Soldera (da Redação)

Em 10 de setembro de 2009, cerca de 9 horas da manhã, o veterinário Andrés Maureira Von Bischoffshausen, ao chegar em seu consultório, no bairro de Las Condes, em Santiago, no Chile, reparou que a cachorrinha Rucia havia ficado presa por acidente. Irritado, atravessou o café onde trabalhava Natalia Aguirre, uma das responsáveis pelo animal, para advertir que, se ela não fosse levada embora, ele a mataria.

E assim foi. No momento em que Natalia correu para chamar um amigo para levar Rucia do local, o veterinário se trancou com a cachorrinha em sua clínica, onde Rucia recebeu uma injeção letal.

Depois de quase um ano, Andres será julgado em uma audiência pública em 9 de junho, às 10 horas, no Centro de Justiça em Santiago.

Eduardo Harcha, advogado da Coligação pelo Controle Ético da Fauna Urbana (CEFU), disse que a fiscal designada, Marjorie Carrillo, está solicitando 300 dias de prisão em seu grau mínimo, além da suspensão do cargo enquanto durar a pena.

Este é um caso típico de crueldade e maus-tratos a animal, porque a cachorrinha foi arrastada a uma sala para receber das mãos de um médico, cuja função deveria garantir a saúde dos animais, uma overdose de um veneno mortal, que lhe tirou a vida.

“Este ato é executado com absoluta impiedade, para acabar com a vida da cachorrinha. Ela estava com sua vacinação em dia, em perfeita saúde, e nunca agrediu e intimidou ninguém. Este ato impulsivo, frio, irracional e ímpio do veterinário se enquadra em um comportamento cruel de maus-tratos e que, dada a sua profissão, estava bem ciente dos danos causados à cachorrinha e àqueles que cuidavam dela”, disse Eduardo.

Com informações de PrensAnimalista